Produtos de limpeza podem ser encontrados na despensa de qualquer lar brasileiro. Porém, o que grande parte dos consumidores não sabe é que muitas empresas que os fabricam não são regularizadas e acabam por colocar em risco a saúde da população. Segundo dados da Associação Brasileira de Produtos de Limpeza e Afins (ABIPLA) divulgados nesta quarta-feira (29), atualmente, o Brasil possui cerca de 6 mil empreendimentos do ramo de limpeza, sendo que apenas 1.700 deles são regularizados. Micro e pequenas empresas representam 95% do setor.
Maria Eugênia Saldanha, diretora executiva da ABIPLA, afirma que o mercado informal é muito difícil de ser combatido porque existem produtos bem feitos que confundem o cliente. "É claro que a qualidade é duvidosa. Um amaciante, por exemplo, produzido sem fiscalização não tem a mesma eficácia, mas tem o cheiro, é colorido e acaba confundindo a dona de casa, pois ela acha que está pagando menos por algo que também amacia".
A diretora diz que as principais razões para a informalidade são a baixa barreira tecnológica, disponibilidade de insumos (os grandes fornecedores de matérias-primas não se preocupam em saber para quem estão vendendo), desconhecimento do consumidor e valor bem mais atraente devido à ausência de impostos. A diferença de preço entre um produto formal e um informal chega a 80%.
Além disso, o mercado desregulamentado tem crescido nos últimos anos. Em 2001, 42% dos fabricantes de água sanitária eram informais. Em 2008, o índice subiu para 55%.
Para combater o problema, a ABIPLA lançará nos próximos meses um projeto de regularização do setor. Juntamente com o Sebrae e a Anvisa, serão ministrados cursos, palestras e auditorias. Também serão fornecidos financiamentos para aqueles que quiserem se legalizar. Maria Eugênia acredita que a iniciativa irá diminuir a informalidade porque muitos desses produtores não sabem que possuem um negócio irregular. "Hoje é possível aprender a fazer sabão em programas de tevê que incentivam o público a vendê-los como fonte de renda".
PerspectivasEm 2008, o segmento de produtos de limpeza movimentou R$ 11,4 bilhões. Em relação ao ano anterior, o crescimento foi de 6,5%. Nos últimos cinco anos, o aumento tem sido em torno de 2 pontos percentuais acima do PIB. Para 2009, a associação prevê um recuo na alta, devido à crise econômica mundial, mas ainda não arrisca fazer nenhuma estimativa.
Maria Eugênia Saldanha, diretora executiva da ABIPLA, afirma que o mercado informal é muito difícil de ser combatido porque existem produtos bem feitos que confundem o cliente. "É claro que a qualidade é duvidosa. Um amaciante, por exemplo, produzido sem fiscalização não tem a mesma eficácia, mas tem o cheiro, é colorido e acaba confundindo a dona de casa, pois ela acha que está pagando menos por algo que também amacia".
A diretora diz que as principais razões para a informalidade são a baixa barreira tecnológica, disponibilidade de insumos (os grandes fornecedores de matérias-primas não se preocupam em saber para quem estão vendendo), desconhecimento do consumidor e valor bem mais atraente devido à ausência de impostos. A diferença de preço entre um produto formal e um informal chega a 80%.
Além disso, o mercado desregulamentado tem crescido nos últimos anos. Em 2001, 42% dos fabricantes de água sanitária eram informais. Em 2008, o índice subiu para 55%.
Para combater o problema, a ABIPLA lançará nos próximos meses um projeto de regularização do setor. Juntamente com o Sebrae e a Anvisa, serão ministrados cursos, palestras e auditorias. Também serão fornecidos financiamentos para aqueles que quiserem se legalizar. Maria Eugênia acredita que a iniciativa irá diminuir a informalidade porque muitos desses produtores não sabem que possuem um negócio irregular. "Hoje é possível aprender a fazer sabão em programas de tevê que incentivam o público a vendê-los como fonte de renda".
PerspectivasEm 2008, o segmento de produtos de limpeza movimentou R$ 11,4 bilhões. Em relação ao ano anterior, o crescimento foi de 6,5%. Nos últimos cinco anos, o aumento tem sido em torno de 2 pontos percentuais acima do PIB. Para 2009, a associação prevê um recuo na alta, devido à crise econômica mundial, mas ainda não arrisca fazer nenhuma estimativa.