Um carrinho de rodas para cães paraplégicos! O aparelho ajuda a exercitar e a recuperar os movimentos!
Um dia, o veterinário Eduardo Diniz conheceu um aparelho de reabilitação para cães, fabricado nos Estados Unidos, e resolveu fazer um modelo parecido no Brasil.
“Nós partimos do princípio que um bom negócio você vê quem precisa do quê e aonde e nós vimos que aqui existia pessoas que tinham animais e estavam precisando de aparelhos de fisioterapia para reabilitar seus animais”, diz o empresário.
Eduardo fez dezenas de experiências até chegar a um modelo que funcionasse. Ele colocou rodas numa estrutura de aço que apóia o corpo.
“Para nós chegarmos nesse modelo, nós precisamos avaliar os animais com os mais variados problemas. Então nós levamos aproximadamente quatro anos, em média de 1200 aparelhos, pra chegar num modelo ideal ajustando centro de equilíbrio, sem pressionar a coluna do animal e dando maior conforto pra ele”, diz ele.
O investimento no negócio foi de R$ 10 mil. Com esse dinheiro, o empresário comprou furadeira, máquinas para cortar e dobrar o aço, máquina de solda, entre outros. O aparelho é um carrinho de rodas. Possui argola de espuma para segurar as pernas, e cinto para prender o corpo.
Em 1998, a empresa pôs o equipamento à venda no mercado brasileiro. a produção é personalizada. As encomendas são feitas pela internet e por fax. O cliente escreve numa ficha as medidas do cão. No começo, a fábrica vendia cinco carrinhos por mês. Hoje vende 60, e com crescimento de 20 % ao ano. Agora, o empresário começa a exportar o produto para a Espanha e Portugal.
Um dos motivos de sucesso é o que o negócio tem um esquema de vendas prático. Tudo funciona à distância. O empresário é capaz de fabricar o aparelho sem necessidade de examinar o animal. O segredo é que o carrinho é todo regulável.
- Como é que este ajuste a cada animal?- Bem, através do feixe de avaliação, o proprietário por ele mesmo pode afrouxar todos os parafusos, regulando a altura, a longitude do animal e principalmente o centro de gravidade, não forçando a coluna e não deixando que o animal caia para trás.
O problema mais comum nos cães é a hérnia de disco, principalmente nos animais que têm corpo comprido e distância grande entre as pernas. Em geral, eles perdem o movimento nas patas traseiras.
O cachorro ringo parou de andar em dezembro de 2008. O aparelho segura o corpo e permite fazer exercícios com as patas deficientes. O cão pode voltar a andar em um ano. “Ele tava até formando feridas nas patas de se arrastar só ficava preso e agora com o aparelho não, ele vai pra qualquer lugar”, diz Talita Gervásio, cliente. Mesmo para animais que não recuperam os movimentos, o carrinho já é uma grande mudança. A cadela Naná é mais uma vítima da hérnia de disco. Hoje, vai feliz de um lado para outro.
“Ela se adaptou bem ao aparelho e acho que hoje ela é mais feliz do que antes porque hoje ela convive mais com a família inteira, ela tem mais atenção. Tocou a campainha, ela corre pra ver quem é. Começou a cozinhar um cheirinho de carne gostoso na cozinha, ela sai da onde ela tiver e corre pra cozinha”, diz Miriam Ronquetti.
Então, ela participa de tudo e a cadela belinha é um exemplo de quem recuperou a alegria de vida! Antes, ela ficava quase o dia todo num canto, e mal se arrastava no chão.
Um dia, o veterinário Eduardo Diniz conheceu um aparelho de reabilitação para cães, fabricado nos Estados Unidos, e resolveu fazer um modelo parecido no Brasil.
“Nós partimos do princípio que um bom negócio você vê quem precisa do quê e aonde e nós vimos que aqui existia pessoas que tinham animais e estavam precisando de aparelhos de fisioterapia para reabilitar seus animais”, diz o empresário.
Eduardo fez dezenas de experiências até chegar a um modelo que funcionasse. Ele colocou rodas numa estrutura de aço que apóia o corpo.
“Para nós chegarmos nesse modelo, nós precisamos avaliar os animais com os mais variados problemas. Então nós levamos aproximadamente quatro anos, em média de 1200 aparelhos, pra chegar num modelo ideal ajustando centro de equilíbrio, sem pressionar a coluna do animal e dando maior conforto pra ele”, diz ele.
O investimento no negócio foi de R$ 10 mil. Com esse dinheiro, o empresário comprou furadeira, máquinas para cortar e dobrar o aço, máquina de solda, entre outros. O aparelho é um carrinho de rodas. Possui argola de espuma para segurar as pernas, e cinto para prender o corpo.
Em 1998, a empresa pôs o equipamento à venda no mercado brasileiro. a produção é personalizada. As encomendas são feitas pela internet e por fax. O cliente escreve numa ficha as medidas do cão. No começo, a fábrica vendia cinco carrinhos por mês. Hoje vende 60, e com crescimento de 20 % ao ano. Agora, o empresário começa a exportar o produto para a Espanha e Portugal.
Um dos motivos de sucesso é o que o negócio tem um esquema de vendas prático. Tudo funciona à distância. O empresário é capaz de fabricar o aparelho sem necessidade de examinar o animal. O segredo é que o carrinho é todo regulável.
- Como é que este ajuste a cada animal?- Bem, através do feixe de avaliação, o proprietário por ele mesmo pode afrouxar todos os parafusos, regulando a altura, a longitude do animal e principalmente o centro de gravidade, não forçando a coluna e não deixando que o animal caia para trás.
O problema mais comum nos cães é a hérnia de disco, principalmente nos animais que têm corpo comprido e distância grande entre as pernas. Em geral, eles perdem o movimento nas patas traseiras.
O cachorro ringo parou de andar em dezembro de 2008. O aparelho segura o corpo e permite fazer exercícios com as patas deficientes. O cão pode voltar a andar em um ano. “Ele tava até formando feridas nas patas de se arrastar só ficava preso e agora com o aparelho não, ele vai pra qualquer lugar”, diz Talita Gervásio, cliente. Mesmo para animais que não recuperam os movimentos, o carrinho já é uma grande mudança. A cadela Naná é mais uma vítima da hérnia de disco. Hoje, vai feliz de um lado para outro.
“Ela se adaptou bem ao aparelho e acho que hoje ela é mais feliz do que antes porque hoje ela convive mais com a família inteira, ela tem mais atenção. Tocou a campainha, ela corre pra ver quem é. Começou a cozinhar um cheirinho de carne gostoso na cozinha, ela sai da onde ela tiver e corre pra cozinha”, diz Miriam Ronquetti.
Então, ela participa de tudo e a cadela belinha é um exemplo de quem recuperou a alegria de vida! Antes, ela ficava quase o dia todo num canto, e mal se arrastava no chão.
Começou a usar o aparelho há dois anos, ganhou confiança e habilidade. Hoje, brinca, corre, joga bola, faz curvas, sobe degraus e até entra na água!