Reencontrando a moçada
Na minha concepção
ideológica, encontrar a boa moçada que convivemos nos tempos de outrora, seja
na escola, vizinhança, igreja, no trabalho ou onde quer que seja, é sem
mistério algum dos mais emocionantes momentos que nos ocorre nesta vida. Isto,
vez por outra tem me acontecido inesperadamente, então procuro chamar a atenção
do ou da suplicante que encontro, buscando saber mais de outros sumidos e aqui
e ali me deparo surpreendido com notícias nem tão agradáveis assim, mas comuns
a qualquer ser que habita neste torrão ao léo. Porém na maioria das vezes, as
informações são muito mais agradáveis, tomando conhecimento de alguns
crescimentos de maneira pessoal, profissional e familiar, embora o que tem de
gente que deixou gente, num tá no gibi.
Uns, foram morar fora da cidade, estado e até no exterior, fato normal,
conforme o costume natural do próprio tempo.
Dados a estes e tantos outros ocorridos e movidos pelo
saudosismo, foi criado então uma comissão de frente de amigos, que vem
organizando vários encontros e eventos com intuito de resgatar aqueles
sentimentos emocionais da convivência do passado. E nesses encontros, os
encontristas sempre aparecem com filhos, filhos dos filhos, cônjuges, enteados,
sobrinhos, cunhados, órfãos, gato, cachorro..., só não apareceu ainda foi sogra
e maridos e esposas, dos que estão viúvos.
Mais, pasme você, também aparece aqueles que fizeram escolha pelo
celibato, continente ou incontinente, alguns ainda em forma, saradões e os nem
tão sarados assim, seja na saúde ou na forma física.
Vem gente que tá bem de
vida, meia boca e menos favorecido, vem os que continuam leigos e desinteressados,
os intelectuais, graduados, secundários e tantos quanto vierem sempre serão
muito bem-vindo.
Afinal, a verdadeira intensão desses eventos é promover harmonia,
bem estar entre todos, procurando compreender aos que na verdade estejam
carentes de ajudas espirituais, psicológicas e até financeira, na forma de se
promover mecanismos que lhes sejam suficientemente útil.