Conta-se que certa noite o compositor alemão Johann Sebastian Bach elevou-se aos céus através do sono inefável e viu, na imensidão dos vastos espaços celestes, a figura incomparável de Jesus acompanhado de uma plêiade de seres angélicos. Ao vê-lo, seu coração foi tomado de tão extraordinária emoção que somente uma vertente constante de lágrimas puderam lhe expressar o sentimento. Sem palavras, ele acordou profundamente impactado com essa visão, tendo o firme propósito de dizer a todos o que viu e sentiu. Foi quando percebeu que tal experiência não poderia ser traduzida em simples palavras, às vezes tão pobres para dar conta da imensidade de nossos sentimentos mais sublimes. Logo lhe veio à mente exprimir tudo em uma melodia, já que à arte transcende de tal modo as palavras que culmina por traduzir-se numa linguagem universal, assim como a mensagem do Príncipe da Paz. Assim nasce uma das mais belas obras do gênio da música erudita alemã: Jesus alegria dos homens. Se isso aconteceu ou não, certamente seria assim o nosso encantamento diante do Cristo Salvador. Muitos discutem a data em que Jesus realmente veio ao mundo, mas logo percebe-se uma coisa em torno dessa discussão histórica, o importante mesmo é que Ele veio, se traduzindo, a partir de então, na nossa mais alta esperança que Ele vai voltar.
