Houve um juiz, de um tribunal juvenil, que teve uma
experiência não muito comum em um de seus julgamentos. Um
homem idoso, que possuía uma plantação de melancias, flagrou
um menino roubando uma de suas frutas e denunciou-o à
justiça. Quando chegou o dia do julgamento, o homem fez sua
reclamação ao tribunal. O juiz, dirigindo-se ao menino,
perguntou: "Filho, o que você tem a dizer em sua defesa?" O
menino, olhando fixamente para o juiz, falou: "Juiz, você já
roubou uma melancia quando era criança?" O juiz, um pouco
surpreso, colocou sua cabeça entre as mãos em um momento de
reflexão, e finalmente respondeu: "O interrogatório está
encerrado. A acusação foi rejeitada."
É certo roubar uma melancia? Claro que não. A Palavra de
Deus nos ensina: "Não roubarás". Qualquer roubo é pecado. E
por que aquele juiz absolveu o menino? Teria ele roubado,
também, uma melancia quando era criança?
Não cabe a mim julgar e nem pretendo fazer isso aqui. Quero
apenas meditar no que poderia o juiz ter pensado nos poucos
momentos em que colocou sua cabeça entre as mãos. Certamente
ele tinha muita coisa do que se arrepender.
Eu jamais roubei uma melancia. Aliás, jamais vi uma
plantação de melancias, em toda a minha vida! Só as conheci
em balcões de supermercados. Porém, muitos erros cometi no
decorrer de minha vida. E como me arrependo de todos eles!
Eu, muitas vezes, neguei a obediência e a adoração ao meu
Senhor. Eu o rejeitava, tratava-o com indiferença. Achava
que não precisava de Deus, que era capaz de dirigir minha
vida e ser um vencedor. Como estava enganado! Sofri muito
por causa disso. Era infeliz, vazio, solitário, fraco e
derrotado. Eu pensava que era grande coisa e não era
ninguém. Pensava que tinha tudo e não tinha Jesus... não
tinha, portanto, nada.
Um dia alguém me levou ao Senhor. Bendito dia aquele...
benditas mãos que me empurraram para a felicidade e para a
vida. Ele me olhou com ternura, com amor, e me perdoou! Eu
era culpado, mas, Ele me perdoou!
Ele quer perdoar você da mesma maneira. Apresente-se a Ele!
"Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em
benignidade para todos os que te invocam" (Salmos 86:5).