"Segundo os últimos dados foram sacrificados 15.190 animais que eram criados em duas fazendas e em propriedades particulares", afirmou um porta-voz do SCVF.
Além disso, a fonte ressaltou que houve "violações muito graves" das normas sanitárias por parte da direção da fazenda que originou o foco infeccioso, que em seguida se propagou para outras propriedades da região.
As primeiras informações sobre o surto foram divulgadas no dia 5 de agosto, quando morreram os primeiros 15 animais. As autoridades locais abriram uma investigação pelo descumprimento das normas de segurança sanitária.
A PPA, doença causada pelo vírus homônimo, foi relatada pela primeira vez em 1910, no Quênia.
Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, o problema na Rússia não afeta as exportações do produto brasileiro para o país. “Ainda não é possível avaliar o alcance deste incidente. Depende muito. Se o surto atingiu uma grande região produtora de suínos, pode ser ruim para a Rússia, mas a princípio não muda nada na relação comercial com o Brasil”, afirma.
Isso porque, apesar de a Rússia ser o principal mercado da carne suína do Brasil, ela segue restringindo a compra do produto dos estados de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. O embargo imposto pelas autoridades sanitárias russas à importação de produtos de frigoríficos brasileiros começou no dia 6 de julho. Segundo Neto, ainda não há previsão para a liberação das exportações.
Por Globo Rural On-line com informações da Agência EFE