Diagnóstico precoce pode ajudar no controle dos sintomas da doença
Os testes foram feitos em 50 pacientes com Alzheimer e outros 40 que não possuíam a doença. O novo exame de sangue conseguiu identificar 96% dos casos da doença, resultado preciso tanto quanto os testes tradicionais.
Segundo os cientistas que desenvolveram o teste, quando a pessoa desenvolve Alzheimer devido à formação de placas de aminoácidos no cérebro, as células cerebrais liberam um tipo específico de anticorpos, que se espalham pela corrente sanguínea e podem ser detectados em um exame de sangue simples.
Os médicos acreditam que os sintomas da doença de Alzheimer só aparecem após dez anos do início do processo de morte das células cerebrais. Por isso, o exame de sangue conseguiria detectar a doença em um estágio menos avançado, conseguindo estender a vida dos pacientes.
Outro estudo, realizado por pesquisadores da San Francisco VA Medical Center (EUA) mostrou que mais de metade dos casos de Alzheimer poderiam ser potencialmente prevenidos com mudanças no estilo de vida e tratamento ou prevenção dessa doença mental crônica.
A análise, publicada no periódico The Lancet Neurology, foi feita com estudos ao redor do mundo e envolveu milhares de participantes. Depois de observar dados, os estudiosos perceberam que alguns fatores eram extremamente associados à doença: sedentarismo, depressão, tabagismo, diabetes, hipertensão na meia idade e obesidade neste mesmo período da vida. Hoje, aproximadamente 33.9 milhões de pessoas no mundo sofrem do Mal de Alzheimer. Dessas, segundo o estudo, 17.2 milhões de casos (que representam 51%) estão ligadas aos fatores citados acima.
Para os pesquisadores, os dados sugerem que mudanças simples no estilo de vida, como aumentar o nível de atividades físicas e parar de fumar, podem ter grande impacto na prevenção do Alzheimer.
Por Minha Vida
