Osman Imin, cristão uigur
CHINA (12º) - Osman Imin, líder cristão uigur, foi libertado em 18 de novembro, depois de dois anos preso na província de Xinjiang. A sentença original de Osman era de 10 a 15 anos de prisão. A pena, entretanto, foi reduzida consideravelmente depois da atenção que a mídia internacional deu ao caso. Seu crime foi “revelar segredos do Estado" e praticar “pregação ilegal” . Osman foi preso pela primeira vez em outubro de 2004. Ele foi vagamente acusado de “violação da lei”. Osman foi liberto sob pagamento de fiança em 18 de novembro de 2004, mas a fiança foi cancelada em outubro de 2006. Em julho de 2007, ele foi colocado sob prisão domiciliar. Por fim, em 19 de novembro de 2007, ele preso pelo polícia, por supostamente deixar vazar segredos de Estado. Em junho de 2008, o tribunal rejeitou um pedido de apelo. Osman e sua esposa Nurgul têm duas filhas.
A Portas Abertas realizou uma campanha de cartas para a família. Líder ainda na prisão Alimjan Yimit, outro líder uigur, ainda está preso arbitrariamente em Xinjiang. Em setembro de 2007, fecharam a empresa na qual Alimjan trabalhava e o acusaram de usá-la como fachada para “pregar o cristianismo entre o povo uigur”. As acusações contra Alimjan incluem “incitar sentimentos separatistas para dividir o país” e “coletar e vender inteligência para organizações estrangeiras” . O caso de Alimjan foi devolvido à promotoria em maio de 2008, por falta de provas. Com o instável cenário político de Xinjiang, teme-se que Alimjan seja condenado à morte, caso seja erroneamente associado a separatistas uigures. Diz-se que as autoridades uigures trabalham para derrubar a liderança da Igreja na região, pois os líderes políticos a temem, já que não têm controle sobre ela. As autoridades já cassaram a licença de diversos advogados envolvidos na defesa de cristãos uigures, incluindo o advogado de Alimjan, Li Dunyong. Ele teve sua licença suspensa no fim de maio. Zhang Kai, outro advogado de Alimjan, teve o mesmo destino.
Missão Portas Abertas