A rede de franquias Giraffas está sempre criando sanduíches e grelhados novos. Para ganhar o cliente pelo estômago, entretanto, faltava até há pouco uma sobremesa de impacto. O petit gâteau, bolo quente de chocolate com recheio cremoso, tornou-se nos últimos anos uma das opções prediletas nos restaurantes brasileiros e ficaria perfeito no cardápio das 300 lojas da rede espalhadas pelo Brasil. Mas havia um empecilho. 'O preparo não podia demorar os longos 10 minutos de outros lugares e o custo precisava ser baixo', afirma Cláudio Miccieli, diretor executivo do Giraffas. Após seis meses de testes, a rede conseguiu desenvolver um petit gâteau que fica pronto depois de 20 segundos no micro-ondas e, atualmente, vende 70.000 deles por mês - o que representa 40% dos pedidos de sobremesa. 'Conseguimos levar sabor, novidade e preço acessível ao nosso público', comemora Miccieli.
A rede Giraffas é um retrato da reinvenção e da expansão do setor de alimentação fora do lar no Brasil. Também chamado de food service, esse mercado cresceu 262% de 1997 até 2007. Em 2008, o faturamento dessa indústria chegou a R$ 67 bilhões, 16% a mais do que no ano anterior, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia). A constante abertura de novas vagas de trabalho no período anterior à crise contribuiu para que mais pessoas passassem a comer fora de casa, seja por necessidade ou lazer.
Para 2009, as metas são menos otimistas, mas, ainda assim, positivas. A Abia estima um crescimento entre 8% e 10% para o setor neste ano. Nada mal. É que há fatores estruturais que impulsionam o setor, como a presença cada vez maior da mulher no mercado de trabalho. Dados da consultoria especializada em alimentação fora do lar ECD mostram que a participação do food service nos gastos com alimentação do brasileiro passará dos 24% registrados pelo IBGE em 2003 para algo entre 28% e 30% em 2012. Hoje o brasileiro faz basicamente uma refeição fora de casa, o almoço. Até 2012 passará a fazer duas, acrescentando o café da manhã ou o lanche da tarde.
A rede Giraffas é um retrato da reinvenção e da expansão do setor de alimentação fora do lar no Brasil. Também chamado de food service, esse mercado cresceu 262% de 1997 até 2007. Em 2008, o faturamento dessa indústria chegou a R$ 67 bilhões, 16% a mais do que no ano anterior, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia). A constante abertura de novas vagas de trabalho no período anterior à crise contribuiu para que mais pessoas passassem a comer fora de casa, seja por necessidade ou lazer.
Para 2009, as metas são menos otimistas, mas, ainda assim, positivas. A Abia estima um crescimento entre 8% e 10% para o setor neste ano. Nada mal. É que há fatores estruturais que impulsionam o setor, como a presença cada vez maior da mulher no mercado de trabalho. Dados da consultoria especializada em alimentação fora do lar ECD mostram que a participação do food service nos gastos com alimentação do brasileiro passará dos 24% registrados pelo IBGE em 2003 para algo entre 28% e 30% em 2012. Hoje o brasileiro faz basicamente uma refeição fora de casa, o almoço. Até 2012 passará a fazer duas, acrescentando o café da manhã ou o lanche da tarde.