Estar um pouco acima do peso pode ajudar os idosos a viverem mais, diz estudo
Antes
de alcançar a terceira idade, o excesso de peso e de gordura corporal
tende a aumentar o risco de diversas doenças, principalmente as
cardiovasculares, porém um novo estudo da Universidade de York, no
Canadá, indica que, entre os idosos, isso pode ter o efeito contrário,
já que a massa de gordura é considerada como uma espécie de reserva de
energia, que ajuda o indivíduo a sobreviver a doenças e condições
crônicas, segundo os pesquisadores.
Avaliando cerca de 4,4 mil homens e 5 mil mulheres, todos com histórico de doenças crônicas, os pesquisadores notaram que peso e níveis de gordura muito baixos estavam associados a um maior risco de morte entre pessoas com 65 anos ou mais. Entre os participantes magros, os riscos de morte aumentaram em 1,6 vezes para os homens e em três vezes para as mulheres, comparado aos que tinham peso normal.
Ao responderem a questionários sobre problemas anteriores de saúde e averiguar peso e altura, os idosos foram submetidos a exames que comprovaram uma maior vulnerabilidade orgânica dos mais magros.
Segundo os pesquisadores, isso acontece porque idosos magros têm menos gordura acumulada para usar quando sua imunidade está mais baixa em função de alguma doença crônica.
Com um pouco a mais de gordura, o organismo tem reservas para suprir as deficiências causadas pelos males crônicos e fica menos debilitado, o que possibilita uma melhor recuperação.
Os pesquisadores destacam, porém, que, considerando que a obesidade aumenta a incidência de diversas condições crônicas, deve-se ficar claro que o excesso de gordura mencionado no estudo não caracteriza obesidade ou sobrepeso, mas apenas um ou outro quilinho a mais.
Avaliando cerca de 4,4 mil homens e 5 mil mulheres, todos com histórico de doenças crônicas, os pesquisadores notaram que peso e níveis de gordura muito baixos estavam associados a um maior risco de morte entre pessoas com 65 anos ou mais. Entre os participantes magros, os riscos de morte aumentaram em 1,6 vezes para os homens e em três vezes para as mulheres, comparado aos que tinham peso normal.
Ao responderem a questionários sobre problemas anteriores de saúde e averiguar peso e altura, os idosos foram submetidos a exames que comprovaram uma maior vulnerabilidade orgânica dos mais magros.
Segundo os pesquisadores, isso acontece porque idosos magros têm menos gordura acumulada para usar quando sua imunidade está mais baixa em função de alguma doença crônica.
Com um pouco a mais de gordura, o organismo tem reservas para suprir as deficiências causadas pelos males crônicos e fica menos debilitado, o que possibilita uma melhor recuperação.
Os pesquisadores destacam, porém, que, considerando que a obesidade aumenta a incidência de diversas condições crônicas, deve-se ficar claro que o excesso de gordura mencionado no estudo não caracteriza obesidade ou sobrepeso, mas apenas um ou outro quilinho a mais.