terça-feira, 14 de maio de 2013

Em Santa Cruz, ações irão lembrar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

 

Esta semana é comemorado no dia 18 de maio, o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”.
Até o próximo sábado (18), diversas atividades e ações de mobilização são realizadas em todo o país. Em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, esse é o terceiro ano consecutivo que o Conselho Tutelar e o Conselho Municipal dos Direito da Criança e do Adolescente, em parceria com o Poder Público Municipal e a Sociedade Civil Organizada promove atividades no dia 18.
A ação será reforçada Por meio da campanha “Divulgando o Disque Direitos Humanos (Disque 100)”, serviço de utilidade pública que está entre as principais ações de combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e que registrou em Pernambuco, no primeiro quadrimestre de 2012, 1529 denuncias das quais em 334 foram relatados casos de “Abuso Sexual”.
Segundo a Vereadora e Ex-Conselheira Tutela, Narah Leandro, esse ano, será realizado na cidade o 1º Simpósio do Agreste sobre o tema, que pretende orientar os órgãos que compõem o Sistema de Garantia de Direitos do Agreste para garantir a exigibilidade dos direitos de crianças e adolescentes, através do atendimento eficiente. “Entendemos que o abuso sexual é a mais grave violação dos direitos das crianças e dos adolescentes, mas infelizmente sabemos que em cada 5 meninas 1 já foi abusada sexualmente, sendo que em mais de 85% dos casos o agressor é alguém próximo a vítima e em 49% o abuso ocorre dentro da própria casa. Diante desse contexto a Conscientização e Mobilização Social, são estratégias fundamentais no combate a Violência infantil”, disse.
Ainda de acordo com Narah, a família, a escola e toda a sociedade, são parceiros essenciais na prevenção e no trato da violência sexual. “O combate deste crime só se dará quando todos derem as mãos nesta causa, para quebrar o pacto de silêncio, que garante ao abusador a liberdade para continuar cometendo o abuso”, pontuou.
 
 - Do Mário Flávio