terça-feira, 14 de maio de 2013

Decisões dolorosas, mas, acertadas...



Numa pequena cidade do interior, morava um senhora, viúva, mãe de um único filho, com a idade - aproximadamente - de dezessete anos e que trabalhava, junto com ela, numa pequena lavoura, que lhes proporcionava o sustento.
Chegou o dia da sua conclusão (atingida de forma sacrificada) do segundo grau (atual "Ensino Médio"). Aproximou-se da mãe e falou da necessidade de ir embora daquele lugar, pois deveria continuar os seus estudos.
 A mãe recebeu a notícia como uma bomba: como ficar sem aquele filho? Quem iria ajudá-la na lavoura? Se ele fosse embora, além de ter que contratar outra pessoa, ainda teria de custear as despesas do filho na cidade grande. Tudo isso foi terrível para aquela senhora.
Em meio ao seu desespero, lembrou do professor, este ouviu, pacientemente, o seu conflito. Ao terminar de ouvi-la levantou-se e convidou-a a acompanhá-lo. Conduziu-a até os fundos de sua casa e ela viu, maravilhada, um grande sítio, ao longo de todo o terreno e, num canto, uma pequena horta.
O professor dirigiu-se até à horta, aproximou-se de um canteiro de alface e arrancou o pé, dizendo-lhe:
" - Está vendo este pé de alface? Tanto ele quanto estas mangueiras nasceram de uma semente, um dia plantada por alguém. A alface cresce e nos fornece apenas refeição, e só. A mangueira, também cresce, vai ficando frondosa, floresce e vêm as mangas, os frutos... e, ano após ano, cada vez mais, vai produzindo. Diante disso, gostaria de lhe fazer a seguinte pergunta: a senhora gostaria que o seu filho fosse alface ou mangueira? Retendo-o aqui, certamente ele irá se acomodar e ficar limitado, não passar do que ele já é hoje. Permitindo que ele se vá, a senhora terá, no futuro, frutos, que agradecerá sempre a Deus pelo filho que Ele lhe deu."