A vereadora Priscila Krause (DEM) pediu ao TCU nesta terça-feira a instauração de uma auditoria para apurar indícios de irregularidades num convênio celebrado pela Prefeitura do Recife com o Ministério da Ciência e Tecnologia, em 2012, no valor de R$ 5, 7 milhões, para restauração da Torre do Zeppelin, localizada no bairro do Jiquiá, no Recife.
Torre esta, onde atracava um zepelin. Hoje ela está perdida, esquecida nas dependências de um quartel da polícia militar, distante de sua história e importância.
Ela decidiu acionar o TCU após visitar o local das obras na manhã desta terça-feira.
Isso porque, segundo a vereadora, em matéria datada de 2008, o então prefeito João Paulo (PT) garantiu que a restauração completa da Torre custaria apenas R$ 1,1 milhão.
Paralelamente, Priscila Krause vai pedir ao prefeito Geraldo Júlio (PSB) que instaure um procedimento administrativo interno para apurar se houve de fato irregularidade na execução do convênio.
Segundo ela, o prefeito deve suspender provisoriamente o pagamento do empenho restante à empresa Artesanal Arte & Restaurações Artesanais Ltda. – ME -, emitido em 21 de novembro passado, no valor de R$ 607 mil, até que os fatos sejam esclarecidos. É que dos R$ 5,7 milhões já transferidos pelo governo federal para os cofres da prefeitura, R$ 5,1 milhões já foram pagos àquela empresa.
