Depois de esperar quase duas horas, a família de Carlos Eduardo de Barros precisou enterrá-lo de lado no cemitério Campo da Esperança, em Brasília, nesta quarta-feira (23). O homem de 35 cinco anos tinha 300 quilos e por isso o caixão, com um metro e quatro centímetros de largura, precisou ser improvisado. Na hora do sepultamento, parentes e amigos tiveram que ajudar a colocar o corpo na cova.
A família pagou por dois túmulos, justamente por causa do tamanho de Carlos. De acordo com os familiares, o corpo não pôde ser velado, já que o cemitério não teria como transportar o caixão da capela até a cova.
A funerária notificou o cemitério sobre o tamanho do caixão, que teria um metro de largura. Mas, de acordo com a nota enviada pelo cemitério, a medida exata é de um metro e quatro centímetros, diferença que teria provocado o problema. Os familiares acreditam que o túmulo entregue é ainda menor, já que, visivelmente, o caixão sobrou bastante sobre a cova.
A empresa Campo da Esperança informou que trabalha com dois tamanhos de jazigo: o normal, com 85 centímetros de largura por dois metros e 30 centímetros de comprimento; e o especial, como o comprado pela família, com um metro de largura por dois metros e 60 centímetros de comprimento.
O cemitério informou ainda que as dimensões são de conhecimento das funerárias, que têm a obrigação de informar as medidas para o cemitério antes do sepultamento. A empresa também afirmou que um jazigo maior poderia ter sido previamente encomendado.
Do Melk Leão