O goleiro Bruno, preso por envolvimento no sequestro e morte de Eliza Samúdio estaria participando de cultos evangélicos na prisão.
De acordo com o advogado do ex-goleiro do Flamengo, Francisco Simin, Bruno tem trabalhado na faxina do presídio e a participação nos cultos evangélicos “tem mexido com a parte sentimental dele”.
Conforme o site SRZD, o advogado menciona a atitude de reconhecer a paternidade do filho de Eliza Samúdio como mudança de comportamento e afirma que a decisão de Bruno evidencia a preocupação de assegurar direitos à criança.
Bruno já havia afirmado ser evangélico durante a fase de investigações iniciais do crime que culminou com a morte da ex-amante do goleiro. Na ocasião, Bruno foi questionado por uma policial sobre sua religião: “Sou evangélico”, afirmou. Perguntado sobre um versículo da Bíblia e um cântico de louvor, Bruno não soube responder e ouviu da policial que ele era um “evangélico desviado”.
Logo que o jogador foi preso, o pastor Jorge Linhares, da Igreja Batista Getsemani afirmou que recebeu um pedido de Bruno para visitá-lo na prisão. Linhares afirmou que por muito tempo, enquanto o goleiro frequentava a igreja, tentou convencê-lo de se batizar, porém o jogador se recusava. “Não pense que eu vou abandoná-lo. Assim que eu for autorizado eu vou lá, sabe por quê? Deus odeia o pecado, mas ama o pecador”, afirmou Linhares à época.
Um pastor que visitou Bruno na prisão e realizou uma oração a seu lado foi Marcos Pereira, da Assembleia de Deus dos Últimos Dias. Nessa ocasião, participaram do culto diversos outros detentos e alguns ministros de louvor da denominação, incluindo Tonzão, ex-funkeiro dos Hawaianos, que dançou o “passinho do abençoado” no presídio.
Do Gospel+