O pai, certo dia, ensinava a seu filho pequeno sobre a forma
de viver de um cristão e quais deveriam ser suas atitudes.
Ao terminar a lição, o pai ouviu do filho uma pergunta a
qual jamais pôde esquecer: "Pai, eu já vi um cristão?"
Será que já passamos pelo mesmo vexame? Já ouvimos, alguma
vez, de um amigo: "Você é um cristão? Estou surpreso...
confesso que não sabia!" E se um amigo se mostra espantado
ao saber que somos cristãos, o que poderíamos dizer do nosso
Deus?
Muitas vezes citamos, com facilidade, tudo o que um filho de
Deus deve fazer. Também não é difícil, para nós, decorar uma
grande quantidade de passagens das Escrituras. Podemos, é
claro, nos vestir com roupas que nos fazem parecer
discípulos do Senhor. Mas, será isso suficiente?
Conheço vários ateus que dominam toda a Bíblia, que cita
versículos sem dificuldades, porém, de que vale tudo isso se
não conhecem o Deus da Bíblia? De que serve conhecer o texto
se não experimentam a bênção de um relacionamento com o
Senhor? Não adianta saber onde fica o caminho se não houver
a iniciativa de andar por ele.
Se eu digo que sou cristão, devo andar como Cristo andou,
devo falar como Ele falou, devo demonstrar amor como Ele
demonstrou, devo procurar viver em santidade como Ele sempre
viveu. Ser cristão não é ir à missa e confessar os pecados
ao padre, nem ir a um culto e cantar os hinos ali entoados,
nem acompanhar uma oração junto ao rádio, bebendo a seguir a
água ali colocada. Ser cristão é abrir o coração para Jesus,
é ser sal em uma terra sem sabor, é ser luz em um mundo
tomado por densas trevas. Ser cristão é deixar que Cristo
brilhe em todas as nossas atitudes.
Você fala do que deve ser um cristão ou demonstra-o através
de sua vida?
"Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele
andou" (1 João 2:6).