Doenças pré-existentes, mudança de rotina na ingestão de remédios e imobilidade são fatores que aumentam o risco de morte súbita no avião
O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulga, nesta sexta-feira (26), recomendações a médicos, passageiros e tripulantes de empresas aéreas. São advertências que podem evitar o agravamento de quadros de saúde pré-existentes durante os voos.
A iniciativa surgiu após a criação, este ano, da Câmara Técnica de Medicina Aeroespacial, que tem como objetivo aumentar a segurança da população que usa o transporte aéreo.
O documento será encaminhado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), à Infraero, à direção das companhias aéreas, aos sindicatos das empresas de transporte aéreo e às entidades de representação das agências de viagem. As recomendações também serão repassadas aos Conselhos Regionais de Medicina e outras entidades médicas (sindicatos, associações e sociedades de especialidades) e aos departamentos de tratamento fora de domicílio, vinculados às Secretarias Estaduais da Saúde.
"É preciso que o profissional esteja ciente das recomendações que devem ser feitas a cada um dos passageiros/pacientes, segundo seu quadro clínico”, explicou o coordenador da Câmara Técnica Frederico Henrique de Melo.
As recomendações são baseadas na cartilha Doutor, posso voar?, preparada pela Liga de Medicina Aeroespacial da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de São Paulo. Apesar de os conselhos serem simples, o coordenador lembra que é sempre importante ouvir a opinião do médico em caso de dúvidas.
A decisão do grupo foi motivada por vários fatores relacionados à segurança em saúde no setor aeronáutico, como o aumento do número de passageiros na proximidade das férias e das festas de fim de ano. Também se considerou o número de pacientes portadores de doenças graves que utiliza o transporte aéreo para tratamentos em outras cidades do país e do exterior ou retorna para casa de avião após tais cuidados.
A partir dos relatos das companhias, o Conselho informa que há um caso de morte súbita a bordo em cada grupo de 5,7 milhões de passageiros. Fatores como doenças pré-existentes e alteração da rotina de ingestão de medicamentos para doenças já estabelecidas, além da imobilidade e o tempo de voo, contribuem para essas ocorrências.
De acordo com a Infraero, embarcam no país 125 milhões de pessoas por ano. Dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) apontam que em todo o mundo o número de passageiros que voaram, em 2009, ultrapassou 2,5 bilhões.
Do UOL Ciência e Saúde
O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulga, nesta sexta-feira (26), recomendações a médicos, passageiros e tripulantes de empresas aéreas. São advertências que podem evitar o agravamento de quadros de saúde pré-existentes durante os voos.
A iniciativa surgiu após a criação, este ano, da Câmara Técnica de Medicina Aeroespacial, que tem como objetivo aumentar a segurança da população que usa o transporte aéreo.
O documento será encaminhado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), à Infraero, à direção das companhias aéreas, aos sindicatos das empresas de transporte aéreo e às entidades de representação das agências de viagem. As recomendações também serão repassadas aos Conselhos Regionais de Medicina e outras entidades médicas (sindicatos, associações e sociedades de especialidades) e aos departamentos de tratamento fora de domicílio, vinculados às Secretarias Estaduais da Saúde.
"É preciso que o profissional esteja ciente das recomendações que devem ser feitas a cada um dos passageiros/pacientes, segundo seu quadro clínico”, explicou o coordenador da Câmara Técnica Frederico Henrique de Melo.
As recomendações são baseadas na cartilha Doutor, posso voar?, preparada pela Liga de Medicina Aeroespacial da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de São Paulo. Apesar de os conselhos serem simples, o coordenador lembra que é sempre importante ouvir a opinião do médico em caso de dúvidas.
A decisão do grupo foi motivada por vários fatores relacionados à segurança em saúde no setor aeronáutico, como o aumento do número de passageiros na proximidade das férias e das festas de fim de ano. Também se considerou o número de pacientes portadores de doenças graves que utiliza o transporte aéreo para tratamentos em outras cidades do país e do exterior ou retorna para casa de avião após tais cuidados.
A partir dos relatos das companhias, o Conselho informa que há um caso de morte súbita a bordo em cada grupo de 5,7 milhões de passageiros. Fatores como doenças pré-existentes e alteração da rotina de ingestão de medicamentos para doenças já estabelecidas, além da imobilidade e o tempo de voo, contribuem para essas ocorrências.
De acordo com a Infraero, embarcam no país 125 milhões de pessoas por ano. Dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) apontam que em todo o mundo o número de passageiros que voaram, em 2009, ultrapassou 2,5 bilhões.
Do UOL Ciência e Saúde