domingo, 12 de setembro de 2010

Pequenos comerciantes já conseguem ter suas marcas próprias


Ter o próprio logo na embalagem já não é exclusividade das grandes redes de varejo.


A iniciativa conquista pequenos comerciantes e redes de franquias
A presença de itens de marca própria nos supermercados brasileiros cresceu 27% em 2009 em comparação com o ano anterior. O 15º Estudo Anual sobre o tema, realizado pelo instituto Nielsen, identificou 47.819 produtos dessa natureza nas gôndolas, contra os 37.717 do levantamento anterior. O principal objetivo por trás dessa tendência é conhecido: a fidelização. “O cliente que aprova o produto, seja em função do preço ou da qualidade, volta ao estabelecimento para comprá-lo novamente, porque nunca vai encontrá-lo no vizinho concorrente”, diz Neide Montesano, presidente da Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (Abmapro). O efeito se reproduz em outros segmentos do comércio varejista, inclusive em empresas de pequeno porte e redes de franquias do ramo de alimentação, como lanchonetes e cafeterias. Neste caso, há uma vantagem extra: a oportunidade de permanecer mais tempo ao lado do cliente.
DO CHÁ GELADO AO VIOLINO Quatro experiências bem-sucedidas mostram o potencial das marcas próprias para diversas modalidades de negócios

REI DO MATTE PRODUTOS: cappuccino (tradicional e light) e chá verde, sabores maçã verde e lima-limão
ONDE ENCONTRAR: nas 280 franquias da rede, padarias e lojas de conveniência ESTRATÉGIA: “Depois de consumir nos pontos de venda, o cliente pode levar a marca”, diz João Baptista da Silva, diretor de franquia