terça-feira, 22 de junho de 2010

EU-ÍSMO


“Eu-ísmo”. Vi essa palavra num livro de MacArthur, Ouro de Tolo: “Em essência, eu-ísmo é consumismo – chamando-nos a exaltar a nós mesmos como árbitros de todas as nossas questões”. O autor compara um mercado na Rússia com um norte-americano. No russo, a seção de alimentos era minúscula. Nos EUA, contou 264 opções de cereal matinal, 62 tipos de mostarda e 305 opções de desodorantes. “O consumidor em primeiro lugar”, é o lema do capitalismo. Tudo centrado no cliente. Essa mentalidade migrou para a igreja. As pessoas escolhem igrejas como quem escolhe um produto. Não vivem mais como servos, mas clientes a serem servidos: analisam o que é mais vantajoso; querem benefício a custo zero. Meu filho Beny, vice-presidente de uma igreja, perguntou-me sobre como agir com aqueles que só vão à igreja se forem visitados toda semana. Sugeri-lhe criar uma comissão de visitação e convidá-los a visitar os outros. Ele gostou, mas duvido que eles queiram visitar. Eles não vêem a necessidade. São clientes. Querem ser paparicados! Em vez de centralizar a vida em Deus, centralizam-na em si. Não se perocupam se as expecatativas de Deus foram atendidas, mas se as suas o foram. A consciência de servo, a noção de engajamento e a visão da igreja como uma comunidade em que se luta por uma causa esvairam-se. Nas igrejas, um número cada vez maior de pessoas quer ser satisfeito. Tudo dave agradar-lhes. Um convertido verdadeiro entende a vida cristã como Deus-ísmo. Jesusnão é dono de supermercado e você não é um cliente. Você não foi salvo para ter as suas vontades atendidas. Você foi salvo para servi, e a igreja é a comunidade dos salvos em serviço. Eliminemos o eu-ísmo e poderemos ser instrumentos nas maõs de Deus.