A rinite alérgica diminui a produtividade em 40%
Cerca de 15% da população brasileira sofre com a rinite alérgica, inflamação da mucosa do nariz causada pela exposição a determinados componentes. Nos meses de junho e julho, as crises são registradas com maior intensidade nas regiões Sul e Sudeste do país, por causa do ar seco e do aumento da poluição.
O problema não tem consequências graves, mas causa enorme impacto na qualidade de vida das pessoas. Estudo mostra que, no Brasil, a queda na produtividade durante as crises de rinite é de 40%, segundo o professor do departamento de oftalmologia e otorrinolaringologia da USP (Universidade de São Paulo, João Mello Jr., um dos principais deflagradores do problema é o ácaro presente na poeira doméstica.
Por isso, é importante fazer o diagnóstico correto, tratar e evitar as crises. No caso de quem é sensível à poeira, é preciso redobrar os cuidados em casa. "Medidas de higiene ambiental, como evitar o carpete e forrar o colchão com capas especiais, são importantes para evitar as crises", ensina o médico, em entrevista ao UOL Ciência e Saúde.
Quem tem filhos também deve prestar atenção aos bichos de pelúcia. "Lavá-los gera um ambiente ainda mais propício ao ácaro porque é impossível secar a parte de dentro completamente ", diz o médico. A receita é colocá-los em um saco plástico e levá-los ao congelador durante quatro horas e, depois, bater no brinquedo para afastar a camada de ácaro. O ritual deve ser repetido a cada quinzena ou a cada mês.
O tratamento da rinite inclui uso de medicamentos preventivos ou sintomáticos. Outra possibilidade é a imunoterapia, ou seja, a aplicação de vacinas feitas com aquilo que causa alergia ao paciente.
O médico lembra que muitas pessoas deixam de responder aos medicamentos, especialmente os descongestionantes nasais. "Eles agem muito rápido, mas, depois de cinco ou sete dias, a pessoa fica de certa forma viciada: o efeito diminui logo e a obstrução nasal piora", diz. É o que os profissionais chamam de rinite medicamentosa.
Descongestionantes tomados por via oral não provocam esse tipo de dependência, mas possuem outros efeitos e, por isso, só devem ser tomados com orientação médica. Já o uso de soro fisiológico não causa problemas e, inclusive, é útil para limpeza e hidratação do nariz, segundo Mello Jr., que durante a entrevista também tirou dúvidas de internautas previamente enviadas ao UOL Ciência e Saúde.
O problema não tem consequências graves, mas causa enorme impacto na qualidade de vida das pessoas. Estudo mostra que, no Brasil, a queda na produtividade durante as crises de rinite é de 40%, segundo o professor do departamento de oftalmologia e otorrinolaringologia da USP (Universidade de São Paulo, João Mello Jr., um dos principais deflagradores do problema é o ácaro presente na poeira doméstica.
Por isso, é importante fazer o diagnóstico correto, tratar e evitar as crises. No caso de quem é sensível à poeira, é preciso redobrar os cuidados em casa. "Medidas de higiene ambiental, como evitar o carpete e forrar o colchão com capas especiais, são importantes para evitar as crises", ensina o médico, em entrevista ao UOL Ciência e Saúde.
Quem tem filhos também deve prestar atenção aos bichos de pelúcia. "Lavá-los gera um ambiente ainda mais propício ao ácaro porque é impossível secar a parte de dentro completamente ", diz o médico. A receita é colocá-los em um saco plástico e levá-los ao congelador durante quatro horas e, depois, bater no brinquedo para afastar a camada de ácaro. O ritual deve ser repetido a cada quinzena ou a cada mês.
O tratamento da rinite inclui uso de medicamentos preventivos ou sintomáticos. Outra possibilidade é a imunoterapia, ou seja, a aplicação de vacinas feitas com aquilo que causa alergia ao paciente.
O médico lembra que muitas pessoas deixam de responder aos medicamentos, especialmente os descongestionantes nasais. "Eles agem muito rápido, mas, depois de cinco ou sete dias, a pessoa fica de certa forma viciada: o efeito diminui logo e a obstrução nasal piora", diz. É o que os profissionais chamam de rinite medicamentosa.
Descongestionantes tomados por via oral não provocam esse tipo de dependência, mas possuem outros efeitos e, por isso, só devem ser tomados com orientação médica. Já o uso de soro fisiológico não causa problemas e, inclusive, é útil para limpeza e hidratação do nariz, segundo Mello Jr., que durante a entrevista também tirou dúvidas de internautas previamente enviadas ao UOL Ciência e Saúde.
Da Redação