quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Saindo da concha


Trabalho perto do cemitério e, um dia, ao passar ao lado das capelas na hora do almoço, eu vi um homem sentado em um banco do jardim externo. Ele estava quieto, cabisbaixo. Passei por ele, mas depois voltei, pois senti que Deus me orientava a falar com ele. Como era um completo estranho para mim, sentei ao lado dele no banco e fiquei quieta, orando, pedindo um sinal de Deus para o início daquela possível conversa. Então, ele começou a me olhar como se dissesse: "Você não vai me dizer nada?". Comecei a falar para aquele homem do amor de Deus. Ele ouvia com tanto apreço e curiosidade! Achava que a qualquer momento ele diria: "Chega!", mas isso não ocorreu, graças a Deus! Dei o meu testemunho, falei como seria possível ele desfrutar daquela felicidade por meio de Jesus! E quando já era hora de eu ir, Deus me tocou e senti uma vontade imensa de abraçar aquele homem que vira pela primeira vez. Quando fiz isso, um grande amor tomou conta do meu coração. Naquele abraço senti um verdadeiro amor, um amor incondicional pela pessoa envolta em meus braços e um brilho diferente em seu olhar. despedi-me e caminhei em perfeita harmonia e paz! Quando avistar uma pessoa que necessita ouvir falar do amor de Deus, não deixe passar a oportunidade. compartilhe o amor de Deus e deixe que Ele use você~e como canal de bênção para essa vida. Num mundo cruel e insensível como o nosso, encontrar um filho de Deus cheio de Espírito Santo e disposto a ajudar é um oásis no deserto e pode mudar o dia e a vida de alguém! Mover-se em direção às pessoas lhe tirará da zona de conforto, pois forçará você~e a sair da concha que o protege. Nem sempre será bem recebido ou compreendido, mas é a única forma pela qual poderá manifestar o amor de Deus.