A carne e o casco são dois produtos comerciais desta espécie silvestre, que só pode ser criada com autorização do Ibama.
Nem dá para imaginar que o casco duro que envolve o corpo do tatu (Euphractus sexcinctus) esconde uma carne macia, leve e de sabor marcante. Mas segredo isso também não é. De fato, é o motivo que levou à instalação de criadouros, em especial na Bahia e no Rio Grande do Norte. Além de oferecer proteína de qualidade para consumo e o próprio casco como matéria-prima para a confecção de peças de artesanato e de decoração, o animal tem sua criação como atividade em potencial pelo interesse de conservacionistas e mantenedores da fauna.
O tatu, muito comum em todo o território nacional, assim como na Argentina, Bolívia, Paraguai, Suriname e Uruguai, possui características ideais para produtores com pouca experiência. Rústico e de fácil manejo, seu desenvolvimento em cativeiro não demanda muitos cuidados. Porém, para entrar no negócio, exige-se autorização do Ibama - Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, uma vez que se trata de espécie silvestre da fauna brasileira. Assim como pacas, catetos e capivaras, entre outros, a criação do tatu deve estar de acordo com as normas do órgão ambiental.
Das espécies existentes, o tatu-peba é o mais criado atualmente, embora o galinha também seja adequado à atividade em cativeiro. Ambos são dóceis no contato com o ser humano, o que facilita o trabalho do produtor. Vivem por cerca de dez anos e comem de tudo. Gostam de raízes e frutos e até de insetos e pequenos invertebrados. Índios da etnia pankararé, localizados em área indígena no município baiano de Paulo Afonso, são considerados importantes criadores do tatu-peba pela prática de muitos anos. Desde dezembro de 2009, contam com um projeto aprovado pela Fabesp - Fundação de Apoio à Pesquisa da Bahia para o desenvolvimento da atividade local.
De cor castanha e comprimento médio de 40 centímetros, o tatu tem hábito noturno. Só à noite sai da toca, que cava fazendo túneis profundos para se abrigar. Em terra firme é ágil e, na água, nada bem. O abate pode ser feito entre 12 e 18 meses de idade, período em que o animal tem peso na faixa de dois a três quilos.
É bom contar com um local que proporcione um ambiente natural ao tatu.
O tatu, muito comum em todo o território nacional, assim como na Argentina, Bolívia, Paraguai, Suriname e Uruguai, possui características ideais para produtores com pouca experiência. Rústico e de fácil manejo, seu desenvolvimento em cativeiro não demanda muitos cuidados. Porém, para entrar no negócio, exige-se autorização do Ibama - Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, uma vez que se trata de espécie silvestre da fauna brasileira. Assim como pacas, catetos e capivaras, entre outros, a criação do tatu deve estar de acordo com as normas do órgão ambiental.
Das espécies existentes, o tatu-peba é o mais criado atualmente, embora o galinha também seja adequado à atividade em cativeiro. Ambos são dóceis no contato com o ser humano, o que facilita o trabalho do produtor. Vivem por cerca de dez anos e comem de tudo. Gostam de raízes e frutos e até de insetos e pequenos invertebrados. Índios da etnia pankararé, localizados em área indígena no município baiano de Paulo Afonso, são considerados importantes criadores do tatu-peba pela prática de muitos anos. Desde dezembro de 2009, contam com um projeto aprovado pela Fabesp - Fundação de Apoio à Pesquisa da Bahia para o desenvolvimento da atividade local.
De cor castanha e comprimento médio de 40 centímetros, o tatu tem hábito noturno. Só à noite sai da toca, que cava fazendo túneis profundos para se abrigar. Em terra firme é ágil e, na água, nada bem. O abate pode ser feito entre 12 e 18 meses de idade, período em que o animal tem peso na faixa de dois a três quilos.
É bom contar com um local que proporcione um ambiente natural ao tatu.
Uma solução é construir viveiros, cuja infraestrutura custa cerca de R$ 4.000 cada um, incluindo mão de obra e material. O preço total de caixas de recria e equipamentos é de R$ 800, enquanto que R$ 1.500 são suficientes para o plantio de roças, R$ 2.000 para o registro no Ibama e mais R$ 1.500 para o capital de giro da atividade.
Texto João MathiasFotos: Arquivo Ed. Globo; divulgação Consultor Fabio Morais Hosken*