A ATIVIDADE ME DARÁ PRAZER?
Por mais lucrativa que a empreitada prometa ser, dificilmente você irá para a frente sem paixão pela atividade. “O ambiente dos negócios no Brasil é tão agressivo que quem não gosta do que faz dificilmente resiste à falta de infraestrutura e ao excesso de burocracia”, diz Marcos Hashimoto, coordenador do núcleo de empreendedorismo do Insper (ex-Ibmec São Paulo).
TENHO OS RECURSOS NECESSÁRIOS?
Sem capital inicial próprio, a nova empresa corre risco de não emplacar. “Diante dos juros altos, quem recorre logo de início a empréstimos bancários já começa com o rabo preso”, avalia Hashimoto. Ao calcular o tamanho do investimento inicial, não deixe de considerar o capital de giro. e inclua sempre na conta um pró-labore compatível com suas despesas pessoais. Você precisará de dinheiro para viver enquanto as vendas não forem suficientes para cobrir as contas pessoais.
MINHA FAMÍLIA ACEITA VIVER COM MENOS?
No começo, é comum faltar dinheiro para viagens nas férias e renovações no guarda-roupa. Sua família precisa estar disposta a apertar o cinto. Afinal, é a qualidade de vida de todos que está em jogo.
EU ENXERGO COPOS MEIO CHEIOS OU MEIO VAZIOS?
Sem generosa dose de otimismo dificilmente você será bom empreendedor. O pessimismo exagerado atrapalha a habilidade de superar obstáculos e derruba o moral de toda a equipe. O psicólogo americano Leslie Mayer, especializado em negócios, recomenda aos futuros empresários que peçam para pessoas próximas avaliarem seu comportamento nos momentos difíceis.
ESTOU PREPARADO PARA DESCENTRALIZAR DECISÕES?
Só cresce quem delega tarefas. Mas nem todos estão preparados para dividir as rédeas do negócio. “Muitos não conseguem descentralizar as decisões pela dificuldade em aceitar que os funcionários possam agir a seu próprio modo”, afirma Hashimoto.
Por Carin Homonnay Petti