terça-feira, 3 de novembro de 2009

DIA DO CABELEREIRO 03 DE NOVEMBRO




Cabeleireiro é ser, ao mesmo tempo, consultor, psiquiatra, amigo de seus clientes.
Além de muita responsabilidade, por cuidar da aparência das pessoas, a profissão de cabeleireiro exige também doses de paciência e dedicação total para cada cliente que entra no salão.
Mais que um cabeleireiro, esse profissional, na maioria das vezes, é tido como amigo e até confidente.
Que as pessoas ficam ainda mais bonitas quando vão ao salão é fato, e justamente por esse motivo, elas não vêem a hora de dispensar alguns minutos de suas vidas para cuidar do visual, e aproveitar uma massagem relaxante, enquanto lavam a cabeça na poltrona do salão.
Nós devemos esses momentos maravilhosos a esses profissionais excepcionais que fazem a nossa vida ainda melhor.
Parabéns, cabeleireiros!

Desde os tempos antigos, a maneira de arrumar os cabelos denota uma civilização, com seus diferenciados sensos estéticos e gostos. Nos tempos da antiga Assíria, região do atual Oriente Médio, os cabeleireiros tornaram-se famosos pelos seus penteados, por cortarem o cabelo dando-lhe a forma de uma pirâmide egípcia, por exemplo.No mundo ocidental, e mais especificamente no Brasil, a evolução das maneiras de cortar o cabelo, diversificando e popularizando a profissão de cabeleireiro, não foram diferentes. Nos anos 40, época em que começaram a surgir as primeiras cabeleireiras do sexo feminino, uma vez que grande parte dos homens alistavam-se na Segunda Guerra Mundial, era comum o uso do turbante, caracterizando uma moda tipicamente influenciada pelo contexto histórico. Na época, os produtos capilares eram escassos, pela baixa tecnologia e devido à guerra.Nos anos 50, tornou-se comum o uso de reflexos nos cabelos, deixando-os mais claros e brilhantes. Nesta mesma época, era comum o estilo de penteado, influenciado por atrizes do cinema americano, conhecido como helmet (capacete), quando o cabelo era ajustado exatamente ao formato da cabeça fixando-o, com o uso de laquês. Passando para os anos 60, popularizou-se o uso dos chapéus, laços e dos fixadores de cabelo, modelando-os da maneira desejada, muitas vezes com franjas à mostra, modeladas com secador.Com a eclosão dos movimentos jovens nos anos 60 e 70, os cabeleireiros passaram a fazer os cortes "black power", "punk" e "rastafari", que muitas pessoas usam até hoje. Nos anos 80, foi a vez dos permanentes, bastante cacheados e volumosos, virarem moda entre as pessoas, influenciadas pelo cinema e novelas.Nos dias de hoje, com a globalização e o desenvolvimento da mídia, a velocidade da informação aumentou muito. Os centros da moda como Paris, Londres, Milão, Nova Iorque e Tóquio lançam duas coleções por ano, fazendo com que não haja apenas uma moda, mas tendências, em intervalos de tempo cada vez mais curtos. Porém pode-se ressaltar o uso cada vez mais freqüente do alisamento definitivo dos cabelos, que busca aproximar-se do natural, deixando-os com o mínimo de volume, muito desejado nos dias de hoje.