quarta-feira, 16 de setembro de 2009

DIA INTERNACIONALPARA A PRESERVAÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO 16 DE SETEMBRO


O Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio foi estabelecido pela Resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas em dezembro de 1994. Com o Protocolo de Montreal, onde mais de 185 países assinaram, a data ficou consolidada para 16 de setembro de cada ano.
O Protocolo de Montreal tem como objetivo final a recuperação do estado natural da camada de ozônio. Os dispositivos do Protocolo são: assegurar que os níveis calculados de consumo das substâncias controladas não excederão seus níveis; proibir a importação de substâncias controladas de qualquer estado que não seja parte deste Protocolo; elaborar em anexo, uma lista de produtos que contenham substâncias controladas; cooperar na promoção de uma conscientização pública sobre os efeitos no meio ambiente, entre outras.
Os riscos
Duas agências da Organização das Nações Unidas (ONU) advertiram terça-feira passada, dia 9, que as crianças estão mais expostas ao risco de desenvolverem câncer de pele, devido o aumento do buraco na camada de ozônio do planeta.Essas agências, a Organização Mundial de Saúde (OMC) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) fizeram um alerta durante o lançamento de um programa global que tem como objetivo informar as escolas sobre os perigos da exposição ao sol.
Em seu Relatório Mundial de Saúde 2002, a OMC informou que, anualmente, em média, 66 mil pessoas morrem em todo o mundo devido ao melanoma ou outros tipos de câncer de pele.
Pesquisas científicas independentes indicam que a cada ano ocorrem de 2 a 3 milhões de novos casos de melanoma não maligno e 130 mil casos de câncer de pele malignos e geralmente fatais.
O buraco
O buraco da camada de ozônio já tem 28 milhões de quilômetros quadrados (mais de três vezes a área do Brasil) e está próximo de chegar aos 28,5 milhões de quilômetros.Em 2002, o buraco diminuiu criando a esperança de que poderia fechar-se, no entanto a diminuição aconteceu devido a uma anomalia criada pelas condições atmosféricas.Logo que foi descoberto o buraco, houve uma notória mudança em vários segmentos industriais que usavam compostos químicos como o CFC (clorofluorcarbono).
Os efeitos dessa mudança começaram a ser sentidos em 1994 e hoje a emissão desses poluentes é de 6% inferior ao que já foi. Os Estados Unidos é o maior produtor desse gás em todo o planeta.A região mais atingida pela destruição da camada de ozônio é a Antártida, pois nessa área, principalmente durante o mês de setembro, quase a metade da concentração de ozônio é misteriosamente sugada da atmosfera. Esse fenômeno deixa a mercê os raios ultravioletas numa área de 31 milhões de quilômetros quadrados, maior do que toda a América Latina, ou 15% da superfície da terra.
Segundo estudiosos, o problema é grave e caso o Tratado de Kyoto, assinado em 1997, não entre em vigor, o buraco da camada pode ser irreversível. Esse tratado prevê que os países industrializados atinjam em 2008 e 2012, uma produção de gases poluentes, cinco por cento inferior aos volumes de 1990.