Empresas calçadistas brasileiras somaram US$ 3,04 milhões em negócios durante os três dias do evento, com previsão de mais US$ 16,45 milhões nos próximos 12 meses
O último dia da GDS - mostra internacional de calçados que começou na sexta-feira (11) e terminou domingo (13) em Düsseldorf, Alemanha - deixou claro que o Brasil está indo bem, se considerado o fato de que o mundo ainda sente os reflexos da crise mundial. “Os negócios ocorreram dentro do esperado”, disse Vivian Laube, assessora de marketing do Brazilian Footwear. “O volume financeiro pode não ter sido um dos maiores, mas o mercado europeu ainda está retraído e creio que somente por estarmos fazendo negócios é bom sinalizador”, sustentou a executiva, arrematando que a feira está cada vez mais profissional e com visitantes mais qualificados. “Os compradores vão direto aos produtos que precisam, são focados, e cada vez mais é necessário que os expositores invistam em um trabalho de marketing antes e depois da feira, dialogando com seus clientes, para obter melhores resultados”, observou. As empresas brasileiras somaram US$ 3,04 milhões em negócios durante os três dias de evento, com previsão de gerar mais US$ 16,45 milhões nos próximos 12 meses.
Negócios
Investindo fortemente em conforto, a Sapatoterapia (Franca/SP), conseguiu abrir vários novos contatos na Alemanha, Chipre, Etiópia, Arábia Saudita, Taiwan, Dinamarca e Suécia. “Muitos destes retornaram ainda na GDS para concretizar as compras e outros irão retornar na Micam”, afirmou Daniel Figueiredo, gerente de exportação da marca, na manhã deste domingo. Até o final do segundo dia de feira, ele já havia vendido cerca de seis mil pares, o que ultrapassou sua expectativa. Outra bem-sucedida empresa na exposição foi a Grendene (Farroupilha/RS), que trouxe seu mix de marcas e produtos. “Reforçamos muito o contato com todos os nossos clientes, pois já temos cobertura em toda a Europa”, disse Gisela Carbolin, da área de exportação.