O Instituto de Administração (FIA), da USP, apontou 11 macrotendências como as áreas de maior crescimento nos próximos 20 anos e que deverão nortear os negócios até o ano de 2020: nanotecnologia, biotecnologia, meio ambiente, tecnologia digital, comunicação virtual, desenvolvimento de novos materiais na área médica, qualidade de vida, alimentos, agronegócio, energia renovável e uso de ativos da flora brasileira. "Essas áreas tendem a crescer movidas por mudanças de comportamento do consumidor, do aumento da expectativa de vida e da urgente necessidade de preservação do planeta. Além disso, haverá muito mais pressão pela busca de alternativas de baixo impacto ambiental", diz Renata Sers, coordenadora do levantamento. A pesquisa apontou também que a inovação será um fator cada vez mais crítico para a competitividade das empresas, com ênfase no desenvolvimento tecnológico e em novos conhecimentos. Das áreas citadas, Renata dá especial destaque à biotecnologia, nanotecnologia, saúde e medicina. "Será necessário cada vez mais empenho para transformar as novas tecnologias em aplicações rentáveis", observa Renata. O futuro é sinônimo de convergência na opinião de Guilherme Ary Plonsky, presidente da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). "É a sobreposição de conhecimentos que traz melhores resultados em inovação", afirma. "A nanotecnologia vai se combinar à biotecnologia, que se combinará à informática, aos estudos da mente e da inteligência e por aí vai."