Em 1978, através da Lei 6.607, o pau-brasil foi declarado oficialmente como árvore símbolo nacional e foi instituído o dia 3 de maio como o dia do pau-brasil. A espécie, que já foi considerada extinta, é um marco na história de nosso país.
Além de ter originado o nome, foi a primeira atividade econômica desenvolvida pelos portugueses em terras brasileiras. O pau-brasil, encontrado do Rio Grande do Norte até a costa do Rio de Janeiro, é uma árvore dominante na Mata Atlântica brasileira. Hoje está praticamente extinta devido à exploração e ao desmatamento.
Muito utilizada pelos índios, os portugueses logo descobriram nessa espécie uma riqueza inesgotável. Além do pigmento vermelho intenso extraído do cerne e conhecido como brasileína, utilizado como corante e tinta de escrever, o pau-brasil também foi muito utilizado na construção naval e civil e em trabalhos de torno e marcenaria de luxo.
Presente na lista oficial da flora brasileira ameaçada de extinção, desde 1992, o pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam) também é conhecido por ibirapitanga, pau-vermelho, pau-de-pernambuco, arabutã, ibirapitã, muirapiranga, orabutã, pau-rosado e pau-de-tinta. O nome científico Caesalpinia é uma homenagem ao médico e botânico italiano Andrea Cesalpino, que viveu no século XVI. Echinata significa "cheio de espinhos" em latim, e Lam é a abreviatura de Lamarck que, em 1789, descreveu a espécie pela primeira vez.