Um peixe-robô, desenvolvido por cientistas britânicos da Universidade de Essex, está pronto para ser usado no combate à poluição marinha. O equipamento, que tem a aparência de uma carpa, será solto no Porto de Gijon, no nordeste da Espanha, como parte de um estudo que deve levar três anos. Se a pesquisa for bem-sucedida, a expectativa é que o invento seja utilizado em rios, lagos e mares ao redor do mundo. O peixe de lata, de mais ou menos 50 centímetros, tem a habilidade de realizar ondulações ao nadar, tal como fazem os animais de verdade, movimentando-se a uma velocidade de um metro por segundo. O equipamento possui sensores químicos bem pequenos para encontrar indícios de substâncias perigosas na água, como vazamentos de navios ou de oleodutos. Então, transmite essas informações por meio de uma rede wireless quando volta à superfície para recarregar as baterias, depois de oito horas de trabalho.
O experimento é financiado pela Comissão Européia e coordenado pelo BMT Group, uma consultoria de engenharia e administração de riscos. 'Nós ainda iremos produzir um sistema que permitirá ao peixe robô procurar debaixo d'água. Ou seja, não apenas analisar substâncias na superfície, como óleo, mas também as que se dissolvem na água', diz Rory Doyle, pesquisador sênior do BMT Group. Cinco peixes robôs estão sendo construídos, ao custo de 20 mil libras esterlinas (o que equivale a cerca de 65 mil reais) cada um. A estimativa dos cientistas é que os animais de lata sejam lançados ao mar no final do ano que vem.
O experimento é financiado pela Comissão Européia e coordenado pelo BMT Group, uma consultoria de engenharia e administração de riscos. 'Nós ainda iremos produzir um sistema que permitirá ao peixe robô procurar debaixo d'água. Ou seja, não apenas analisar substâncias na superfície, como óleo, mas também as que se dissolvem na água', diz Rory Doyle, pesquisador sênior do BMT Group. Cinco peixes robôs estão sendo construídos, ao custo de 20 mil libras esterlinas (o que equivale a cerca de 65 mil reais) cada um. A estimativa dos cientistas é que os animais de lata sejam lançados ao mar no final do ano que vem.