Um projeto realizado em parceria entre a UFSCar – Universidade Federal de São Carlos, a Corn Products Brasil e a BASF, está usando casca de mandioca e fibra de coco para o desenvolvimento de plástico rígido biodegradável. O material é destinado à substituição de tubetes de plástico utilizados em mudas de reflorestamento e apresenta uma grande vantagem sobre o produto convencional, pois não agride o meio-ambiente. Para a confecção do novo produto, foi desenvolvido um composto que combina um plástico biodegradável e fibras vegetais, como casca de mandioca em pó ou fibras de coco.
Dessa associação foi criado um plástico rígido o suficiente para produção de peças moldadas que não agridem a natureza, já que sua decomposição gera água, CO2 e biomassa. O composto, que foi desenvolvido no NRPP –Núcleo de Reologia e Processamento de Polímeros, do Dema — Departamento de Engenharia de Materiais, da UFSCar, utiliza uma combinação de um poliéster biodegradável e compostável fabricado pela BASF com um polímero vegetal modificado, à base de milho ou de mandioca, produzido pela Corn Products Brasil.
O novo composto tem diversas aplicações e pode gerar qualquer peça moldada que venha a ter um uso descartável. O projeto teve sua primeira etapa, responsável por adequar o uso da casca de mandioca e fibra de coco, encerrada no início de 2009. A partir de agora será necessária uma nova etapa para otimizar o processo e melhorar o produto.De acordo com Elias Hage Júnior, professor da Ufscar, a casca de mandioca tem a função essencial da rigidez, já a fibra de coco, além de ser rígida, oferece mais resistência mecânica, deixando o material menos suscetível a ruptura. Para exemplificar o benefício que o novo polímero trará para o meio ambiente, Júnior diz que as fontes naturais para obter o plástico usam somente 5% em peso do petróleo, ou seja, 95% são usados para combustíveis e outras aplicações.
Dessa associação foi criado um plástico rígido o suficiente para produção de peças moldadas que não agridem a natureza, já que sua decomposição gera água, CO2 e biomassa. O composto, que foi desenvolvido no NRPP –Núcleo de Reologia e Processamento de Polímeros, do Dema — Departamento de Engenharia de Materiais, da UFSCar, utiliza uma combinação de um poliéster biodegradável e compostável fabricado pela BASF com um polímero vegetal modificado, à base de milho ou de mandioca, produzido pela Corn Products Brasil.
O novo composto tem diversas aplicações e pode gerar qualquer peça moldada que venha a ter um uso descartável. O projeto teve sua primeira etapa, responsável por adequar o uso da casca de mandioca e fibra de coco, encerrada no início de 2009. A partir de agora será necessária uma nova etapa para otimizar o processo e melhorar o produto.De acordo com Elias Hage Júnior, professor da Ufscar, a casca de mandioca tem a função essencial da rigidez, já a fibra de coco, além de ser rígida, oferece mais resistência mecânica, deixando o material menos suscetível a ruptura. Para exemplificar o benefício que o novo polímero trará para o meio ambiente, Júnior diz que as fontes naturais para obter o plástico usam somente 5% em peso do petróleo, ou seja, 95% são usados para combustíveis e outras aplicações.