quarta-feira, 17 de junho de 2009

Agillisa


O QUE É: máquina que passa e seca até 12 peças de roupa ao mesmo tempo.COMO FUNCIONA: passa a vapor roupas esportivas, sociais e de cama, mesa e banho, com 50% menos energia elétrica do que o tradicional ferro - e pode ser usada ainda como secadora e desodorizadora.
QUEM CRIOU: a ex-comissária de bordo Célia Jaber de Oliveira, 54 anos, desenvolveu a Agillisa a partir de um macete dos tempos de aeronauta. O uniforme de Célia ficava impecável depois que ela o deixava sob o vapor dos banheiros nos hotéis em que se hospedava. O protótipo, fabricado com a ajuda do irmão, o técnico em mecânica Lupércio Jaber de Oliveira, 58 anos, fez tanto sucesso entre familiares e amigos que foi transformado em produto comercial. No ano passado, os irmãos Oliveira venderam 120 unidades e faturaram R$ 310 mil.
>>> Para viabilizar o projeto, Célia e Lupércio conseguiram uma vaga na incubadora Cietec, da USP, e financiamento de R$ 140 mil da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A Agillisa começou a ser vendida em 2008.
>>> Com o lançamento do site, em maio de 2009, os sócios esperam vender 50 máquinas por mês para todo o Brasil, superando R$ 1 milhão de faturamento neste ano.
>>> Ao custo de R$ 2.600 cada um, o eletrodoméstico deve começar a ser vendido nos grandes magazines no final de 2009. O preço deve cair 30% a partir de 2011.
>>> Feito de plástico atóxico e reciclável, o equipamento não enferruja e reaproveita toda a água usada na geração do vapor.
>>> Economiza 50% de energia elétrica em relação ao ferro de passar, segundo teste realizado pela empresa, sob supervisão da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP).
>>> Acomoda até 12 peças e tem as funções de passar, secar, desodorizar itens guardados ou com cheiro de suor e cigarro, além de higienizar roupas íntimas.
>>> Tecidos secos são passados em 72 minutos e os úmidos, em 139 minutos. Colarinhos ou pregas, por exemplo, são marcados com a ajuda de ímãs que acompanham a Agillisa.
>>> A empresária chegou a oferecer o projeto para três grandes fabricantes de eletrodomésticos do Brasil, mas nenhum deles acreditou na viabilidade técnica do produto.