sexta-feira, 29 de julho de 2011

Editorial Edição 73


Marcos Dantas, diretor presidente do Sistema Desafio's de Comunicação no palácio do governo de PE

Há um bom tempo atrás às coisas pareciam ser de forma mais tranquilas devido à maneira em que as pessoas viviam em seus modos pacatos de ver a vida passar, sem a preocupação de fazer suas tarefas diárias com tanta pressa como acontece nos dias atuais. Uma das provas desta agitação se dar quando comparamos e identificamos as comparações de algo que ficou no esquecimento como o telegrama, por exemplo, que era lembrado quando a gente sentava no trono sanitário todos os dias em horário certo pra ler o jornal ou revista, quando se dizia estarmos passando um telegrama. Com o passar dos tempos, começamos a telefonar, passar um fax, logo depois, quando a barriga apertava se corria para passar um e-mail. Já nos dias atuais, não se tem mais tempo pra se ler as revistas e jornais no sanitário, que às vezes eram bem utilizados para deixar tudo limpo, tendo ainda que surpreendermos um balde com água e se despedir de obras, resultadas de todo tipo de comidas que ingeríamos sem ter a frescurinha de se preocupar em engordar. Afinal, se comia muito bem sim senhor e nada nos fazia mau. Em tempos modernos, nos esquivamos em nos alimentar das comidas cozidas em panela de barro do tipo: panelada, cozido, peixada, feijão adubado com charque verduras e toicinho de porco, encharcado com bastante farinha, pra fazer o bolo e molhar no molho de quiabo ou de pimenta. E pra descer de guela abaixo, um suco de frutas com açúcar mascavo. Diferente do que se come hoje, que é tudo sem gosto de comida boa, sem gordura nem massa. Daí portanto, uma vez perdida na semana, quando se usa o banheiro, tem sido tão rápido, que há quem diga que fulano ou sicrano está no twitter ou twuittando, que passou a ser a maneira mais curta e rápida de se comunicar. Com a modernidade e tecnologia desenvolvida, observa-se os vasos sanitários ultra silenciosos e os bons ares, que não mais nos denunciam quando disfarçadamente sairmos do quartinho sem que ninguém dê conta de que estávamos mesmo era obrando. Obras tais, que merecidamente são comparadas às corrupções políticas do Brasil que tanto amamos. Tenho dito.