A pousada Fim da Trilha, administrada pelo casal de publicitários Maneco e Margareth, investe em um tratamento personalizado ao turista
A Ilha do Mel, parte do município de Paranaguá, no litoral do Paraná, conquista com facilidade a maioria das pessoas. Algumas, conquista permanentemente. É o caso do publicitário Manuel Alpont, o Maneco, que se mudou para lá há 12 anos e acabou abrindo um restaurante e uma pousada com sua esposa. As belezas naturais da ilha, aliadas a um esforço conjunto de moradores e órgãos de turismo, aumentaram o fluxo de turistas. Junto com o número de viajantes, cresceu a pousada de Maneco que, aqui, conta sobre a gestão do seu negócio e a felicidade pessoal que conquistou ao morar e trabalhar num local paradisíaco.
"Nasci no Rio de Janeiro e morei em São Paulo por muito tempo. Foi por uma fatalidade, o falecimento de um parente de Curitiba, que conheci a capital do Paraná; me encantei com a cidade e acabei me mudando para lá. A Ilha do Mel, especificamente, conheci há 25 anos. Nessa época, eu e minha esposa, Margareth, compramos a casa de um pescador para usar como residência de veraneio. A bem dizer, era um barraquinho de duas peças e chão batido, medindo 2,5m x 5m. Tinha um lado romântico, porque naquela época ainda não havia luz elétrica, só de lampião. Pouco tempo depois, comprei uma casa de madeira maior – não pode haver construções de concreto na ilha. Com sete viagens de barco, trouxemos as peças e remontamos a casa. Meus amigos, uma turma de publicitários, costumavam vir para a casa com frequência, para cozinhar, comer e bater papo.
Quando cheguei na ilha, a ideia era que a casinha fosse apenas minha casa de praia, para receber os amigos, cozinhar, juntar panela… De repente, aparecemos em uma revista de viagens e percebi que já tínhamos quase um restaurante e uma pousada. Era hora de abrir o negócio.
Começamos com um restaurante e logo depois veio a pousada. Nessa época, eu ainda tinha minha agência publicitária em Curitiba e meus filhos estudavam lá. Durante uns quatro anos fiquei trabalhando na capital de segunda a quinta e depois descia para a ilha com meus filhos. Margareth gerenciava sozinha os negócios em tempo integral. Logo comecei a me desencantar com a publicidade, por causa do mercado muito pequeno. Também pensei que a gente trabalha tanto e não aproveita a vida. Aí, quando chegou luz e internet na ilha eu decidi me mudar de vez. Anunciei a meus clientes a decisão e , dos 16 iniciais, continuei atendendo apenas quatro a distância. Hoje, ainda trabalho com marketing político a cada dois anos, porque essa parte da publicidade está no sangue, não consigo ficar muito longe.
A Ilha do Mel, parte do município de Paranaguá, no litoral do Paraná, conquista com facilidade a maioria das pessoas. Algumas, conquista permanentemente. É o caso do publicitário Manuel Alpont, o Maneco, que se mudou para lá há 12 anos e acabou abrindo um restaurante e uma pousada com sua esposa. As belezas naturais da ilha, aliadas a um esforço conjunto de moradores e órgãos de turismo, aumentaram o fluxo de turistas. Junto com o número de viajantes, cresceu a pousada de Maneco que, aqui, conta sobre a gestão do seu negócio e a felicidade pessoal que conquistou ao morar e trabalhar num local paradisíaco.
"Nasci no Rio de Janeiro e morei em São Paulo por muito tempo. Foi por uma fatalidade, o falecimento de um parente de Curitiba, que conheci a capital do Paraná; me encantei com a cidade e acabei me mudando para lá. A Ilha do Mel, especificamente, conheci há 25 anos. Nessa época, eu e minha esposa, Margareth, compramos a casa de um pescador para usar como residência de veraneio. A bem dizer, era um barraquinho de duas peças e chão batido, medindo 2,5m x 5m. Tinha um lado romântico, porque naquela época ainda não havia luz elétrica, só de lampião. Pouco tempo depois, comprei uma casa de madeira maior – não pode haver construções de concreto na ilha. Com sete viagens de barco, trouxemos as peças e remontamos a casa. Meus amigos, uma turma de publicitários, costumavam vir para a casa com frequência, para cozinhar, comer e bater papo.
Quando cheguei na ilha, a ideia era que a casinha fosse apenas minha casa de praia, para receber os amigos, cozinhar, juntar panela… De repente, aparecemos em uma revista de viagens e percebi que já tínhamos quase um restaurante e uma pousada. Era hora de abrir o negócio.
Começamos com um restaurante e logo depois veio a pousada. Nessa época, eu ainda tinha minha agência publicitária em Curitiba e meus filhos estudavam lá. Durante uns quatro anos fiquei trabalhando na capital de segunda a quinta e depois descia para a ilha com meus filhos. Margareth gerenciava sozinha os negócios em tempo integral. Logo comecei a me desencantar com a publicidade, por causa do mercado muito pequeno. Também pensei que a gente trabalha tanto e não aproveita a vida. Aí, quando chegou luz e internet na ilha eu decidi me mudar de vez. Anunciei a meus clientes a decisão e , dos 16 iniciais, continuei atendendo apenas quatro a distância. Hoje, ainda trabalho com marketing político a cada dois anos, porque essa parte da publicidade está no sangue, não consigo ficar muito longe.
Depoimento a Ricardo F. Santos