A preocupação das pessoas em relação à gripe suína, ou influenza A (H1N1), já não se compara com o que a população vivenciou no ano passado, quando a epidemia começou. A tão temida “segunda onda”, no entanto, deve despontar no ano que vem, segundo o virologista britânico John Oxford, um dos maiores especialistas em influenza do mundo.
Oxford é professor da Escola de Medicina e Odontologia Queen Mary, da Universidade de Londres, e dirige o Conselho Global de Higiene (Hygiene Council), grupo de especialistas que tem como objetivo pesquisar e fazer campanhas de conscientização sobre higiene. Ele está no Brasil esta semana e conversou com o UOL Ciência e Saúde.
Para o virologista, que também é diretor de uma empresa fabricante de vacinas, Darwin explica sua previsão pessimista. “Pegamos a vulnerabilidade do vírus e agora ele terá de reagir, buscando outra maneira de se proliferar”, explica. Se a população com 65 anos ou mais foi protegida nesta primeira onda, ele prevê que haverá mais mortes nessa faixa etária no terceiro ano da pandemia.
A saída, segundo ele, será imunizar as pessoas da mesma forma como se faz com a gripe sazonal – todo ano, há uma vacina diferente, produzida a partir das cepas mais comuns no período. “É um problema sem fim e teremos que lidar com ele”, conclui.
Para o médico brasileiro Eitan Berezin, presidente do departamento de infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, muito se fala em vacina e em remédios contra o H1N1, mas as pessoas não podem deixar os cuidados básicos de lado. “Lavar as mãos e cuidar da limpeza são medidas de prevenção que têm efeito”, garante.
Tatiana Pronin
Oxford é professor da Escola de Medicina e Odontologia Queen Mary, da Universidade de Londres, e dirige o Conselho Global de Higiene (Hygiene Council), grupo de especialistas que tem como objetivo pesquisar e fazer campanhas de conscientização sobre higiene. Ele está no Brasil esta semana e conversou com o UOL Ciência e Saúde.
Para o virologista, que também é diretor de uma empresa fabricante de vacinas, Darwin explica sua previsão pessimista. “Pegamos a vulnerabilidade do vírus e agora ele terá de reagir, buscando outra maneira de se proliferar”, explica. Se a população com 65 anos ou mais foi protegida nesta primeira onda, ele prevê que haverá mais mortes nessa faixa etária no terceiro ano da pandemia.
A saída, segundo ele, será imunizar as pessoas da mesma forma como se faz com a gripe sazonal – todo ano, há uma vacina diferente, produzida a partir das cepas mais comuns no período. “É um problema sem fim e teremos que lidar com ele”, conclui.
Para o médico brasileiro Eitan Berezin, presidente do departamento de infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, muito se fala em vacina e em remédios contra o H1N1, mas as pessoas não podem deixar os cuidados básicos de lado. “Lavar as mãos e cuidar da limpeza são medidas de prevenção que têm efeito”, garante.