quarta-feira, 2 de junho de 2010

Lúpus


O que é o lúpus?
O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença crônica, sistêmica, de causa desconhecida, que acomete principalmente mulheres, predominando dos 15 aos 35 anos de idade, podendo, no entanto, ocorrer em qualquer idade.

Quais são as causas?
A causa é desconhecida, mas sabe-se que é uma doença autoimune.

Quais são os sintomas?
Os sintomas são muito variados de paciente para paciente, mas os mais frequentes são dores articulares, manifestações de pele, principalmente nas áreas expostas ao sol, inflamação da pleura e do pericárdio, anemia, alterações dos glóbulos brancos e plaquetas e doença renal.

Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é clínico e através de exames laboratoriais específicos pedidos pelo especialista na doença, o reumatologista.

É contagioso?
O lúpus não é contagioso.

Uma mulher com lupus pode engravidar? E tomar anticoncepcionais?
Uma mulher com lúpus pode engravidar desde que sua doença esteja controlada há pelo menos 2 anos e ela não tenha doença renal. O uso de anticoncepcionais deve ser avaliado pelo médico que acompanha a paciente. Em alguns casos é possível usar.

Há prevenção?
Pode-se fazer a prevenção, por exemplo, de comorbidades como hipertensão arterial, diabetes, cardiopatias e outras doenças associadas e evitar a luz solar, mas não se pode prevenir o aparecimento do lúpus como doença.

A doença tem cura?
O lúpus é uma doença crônica, como hipertensão e diabetes, e pode-se ter o controle da doença, mas não a cura.

Qual é o tratamento?
O tratamento vai depender do que o paciente apresenta e geralmente é feito com corticosteroide e imunossupressores, nos casos com manifestações em órgãos. Um medicamento chamado Cloroquina é também usado nas manifestações de pele.

Que hábitos o portador de lupus deve ter?
Vida saudável, dieta equilibrada, evitar hábitos sedentários.

Há problemas com a exposição ao sol ou à luz?
O doente com lúpus não pode expor-se ao sol, pois há piora da doença. O uso de bloqueadores solares é recomendado a todos os pacientes.

Por Dra. Lilian Tereza Lavras Costallat