Você realiza exames ginecológicos periodicamente?
A prevenção é o método mais eficaz para evitar doenças, ainda mais quando o assunto é HPV (Human Papiloma Vírus), um vírus transmitido pelo contato genital e relação sexual. A doença preocupa mais as mulheres, já que um dos tipos do vírus pode levar ao câncer de colo de útero.
As pessoas sexualmente ativas estão sujeitas a contraírem o vírus, e o contagio acontece pelo simples contato genital, sem precisar ocorrer à penetração. A infecção pelo vírus é mais comum no começo da vida adulta (por volta dos 20 anos) e são mais de 100 subtipos do vírus que podem infectar a área genital.
"A maioria, não causa sintoma e podem ser eliminados espontaneamente. Entretanto, existem os tipos 6 e 11, que causam as verrugas anogenitais (condiloma). E os tipos 16 e 18, que geralmente estão associados com o câncer anogenital, especialmente o câncer de colo de útero, e quando dectado os sintomas devem ser tratados", disse a infectologista Roberta Lima.
A infecção pelo HPV pode ser sintomática e, nesse caso, manifesta-se com verrugas genitais. "As verrugas genitais podem estar presente nas áreas em volta ou dentro da vagina, no colo do útero, no pênis e na região perianal. Se não forem tratadas, as lesões tendem a desaparecer espontaneamente, dependendo do estado imunológico do paciente. Mas isso pode levar em média 18 meses. Portanto, o mais indicado é o tratamento, porque também ocorre o desconforto físico e emocional", disse a infectologista.
Vale ressaltar que o tratamento elimina as verrugas, mas o vírus pode persistir, dependendo da resposta imunológica do paciente. "As lesões podem voltar após o tratamento, e geralmente quando isso acontece é mais comum nos três primeiros meses do tratamento", disse Roberta Lima.
Nos exames clínicos feito pelo especialista já pode ser detectado a presença das verrugas genitais. Mas, na minoria dos casos, pode ser necessário exames especiais como: coloscopia ou biopsia.
"O tratamento vai depender do número de lesões, tipo morfológico e localização. Existem várias opções de tratamento, desde cremes até pequenas cirurgias. A maioria dos tratamentos é feito nos consultórios médicos, mas alguns podem ser realizados em casa pelo próprio paciente", disse a especialista.
Vacina contra o HPV
A vacina contra o HPV é para proteger do vírus tipo 6, 11, 16 e 18, ou seja, os tipos que levam a ocorrência de verruga genital e o câncer do colo de útero.
A vacina deve ser de preferência prescrita para adolescentes de 12 anos, antes de se tornarem sexualmente ativas e, portanto entrarem em contato com o vírus.
De acordo com a infectologista Roberta Lima, a vacina confere alguns benefícios para mulheres de 13 a 26 anos. "Mas na prática é muito mais provável que nessa faixa etária, se for sexualmente ativa, elas provavelmente já entraram em contato ou foram infectadas com o vírus que a vacina funciona contra. Por isso quanto mais cedo for vacinada, e antes de começar a vida sexual, melhor", disse.
A prevenção é o método mais eficaz para evitar doenças, ainda mais quando o assunto é HPV (Human Papiloma Vírus), um vírus transmitido pelo contato genital e relação sexual. A doença preocupa mais as mulheres, já que um dos tipos do vírus pode levar ao câncer de colo de útero.
As pessoas sexualmente ativas estão sujeitas a contraírem o vírus, e o contagio acontece pelo simples contato genital, sem precisar ocorrer à penetração. A infecção pelo vírus é mais comum no começo da vida adulta (por volta dos 20 anos) e são mais de 100 subtipos do vírus que podem infectar a área genital.
"A maioria, não causa sintoma e podem ser eliminados espontaneamente. Entretanto, existem os tipos 6 e 11, que causam as verrugas anogenitais (condiloma). E os tipos 16 e 18, que geralmente estão associados com o câncer anogenital, especialmente o câncer de colo de útero, e quando dectado os sintomas devem ser tratados", disse a infectologista Roberta Lima.
A infecção pelo HPV pode ser sintomática e, nesse caso, manifesta-se com verrugas genitais. "As verrugas genitais podem estar presente nas áreas em volta ou dentro da vagina, no colo do útero, no pênis e na região perianal. Se não forem tratadas, as lesões tendem a desaparecer espontaneamente, dependendo do estado imunológico do paciente. Mas isso pode levar em média 18 meses. Portanto, o mais indicado é o tratamento, porque também ocorre o desconforto físico e emocional", disse a infectologista.
Vale ressaltar que o tratamento elimina as verrugas, mas o vírus pode persistir, dependendo da resposta imunológica do paciente. "As lesões podem voltar após o tratamento, e geralmente quando isso acontece é mais comum nos três primeiros meses do tratamento", disse Roberta Lima.
Nos exames clínicos feito pelo especialista já pode ser detectado a presença das verrugas genitais. Mas, na minoria dos casos, pode ser necessário exames especiais como: coloscopia ou biopsia.
"O tratamento vai depender do número de lesões, tipo morfológico e localização. Existem várias opções de tratamento, desde cremes até pequenas cirurgias. A maioria dos tratamentos é feito nos consultórios médicos, mas alguns podem ser realizados em casa pelo próprio paciente", disse a especialista.
Vacina contra o HPV
A vacina contra o HPV é para proteger do vírus tipo 6, 11, 16 e 18, ou seja, os tipos que levam a ocorrência de verruga genital e o câncer do colo de útero.
A vacina deve ser de preferência prescrita para adolescentes de 12 anos, antes de se tornarem sexualmente ativas e, portanto entrarem em contato com o vírus.
De acordo com a infectologista Roberta Lima, a vacina confere alguns benefícios para mulheres de 13 a 26 anos. "Mas na prática é muito mais provável que nessa faixa etária, se for sexualmente ativa, elas provavelmente já entraram em contato ou foram infectadas com o vírus que a vacina funciona contra. Por isso quanto mais cedo for vacinada, e antes de começar a vida sexual, melhor", disse.
Juliana Brum