Temos um enorme problema de natureza cultural: nossos pais nos educaram para buscarmos um bom e estável emprego em uma grande empresa e não para ter o nosso próprio negócio
Há duas semanas estive em um encontro de professores de empreendedorismo promovido pelo Instituto Empreender Endeavor. Representantes de instituições privadas e públicas, de norte a sul do país e com diversas formações, trocaram suas visões sobre o ensino de empreendedorismo nas universidades brasileiras. A seguir faço um resumo de algumas das reflexões do encontro. Em primeiro lugar, temos um enorme problema de natureza cultural com relação ao empreendedorismo. Por anos, nossos pais nos educaram para buscarmos um bom e estável emprego em uma grande empresa, de preferência pública ou estrangeira. Esse paradigma levou a uma percepção infundada de que aqueles que tivessem escolhido a carreira empreendedora eram aqueles que não gostavam de estudar ou não tinham chances na carreira executiva. Abrir um negócio próprio era o destino dos ‘incapazes’. Esse rótulo diminui a receptividade dos jovens quanto à carreira empreendedora. Existe um consenso de que essa percepção felizmente esteja mudando, mas ainda é forte na cultura nacional.
Há duas semanas estive em um encontro de professores de empreendedorismo promovido pelo Instituto Empreender Endeavor. Representantes de instituições privadas e públicas, de norte a sul do país e com diversas formações, trocaram suas visões sobre o ensino de empreendedorismo nas universidades brasileiras. A seguir faço um resumo de algumas das reflexões do encontro. Em primeiro lugar, temos um enorme problema de natureza cultural com relação ao empreendedorismo. Por anos, nossos pais nos educaram para buscarmos um bom e estável emprego em uma grande empresa, de preferência pública ou estrangeira. Esse paradigma levou a uma percepção infundada de que aqueles que tivessem escolhido a carreira empreendedora eram aqueles que não gostavam de estudar ou não tinham chances na carreira executiva. Abrir um negócio próprio era o destino dos ‘incapazes’. Esse rótulo diminui a receptividade dos jovens quanto à carreira empreendedora. Existe um consenso de que essa percepção felizmente esteja mudando, mas ainda é forte na cultura nacional.
Por Marcos Hashimoto*