domingo, 31 de janeiro de 2010

O petisco do Bush


suinocultura brasileira.
O Wall Street Journal trouxe uma notícia que deu mais esperança às empresas exportadoras e aos produtores que desejam esquecer logo o ano de 2009, que foi mal, muito mal.
Uma lei federal dos Estados Unidos abrandou as normas para aquele país importar pele de suínos para a produção do saboroso torresminho, muito apreciado aqui por nós e também na pátria do Obama. Foi uma empresa de Ohio que obteve resposta positiva do Departamento de Agricultura (Usda) para levar pele do Brasil para lá. Apreciador do petisco, o ex-presidente George Bush deve estar satisfeito em seu rancho no Texas. Seus colegas republicanos nem tanto, acredito, já que os EUA são os maiores produtores de torresmo de todo o mundo.
O Brasil é o principal favorecido. Os EUA morrem de medo de comprar carne de países nos quais suínos e bovinos têm doenças graves. Eles ficaram traumatizados desde 2003, ano no qual as autoridades sanitárias descobriram o primeiro caso de “vaca louca” no estado de Washington. Inglaterra e outros países europeus, além do Canadá, tiveram seus rebanhos de suínos – também de bovinos – atacados por várias doenças nos últimos anos. A empresa americana que obteve o sinal verde do Usda é a Rudolph Foods Co, da cidade de Lima, em Ohio, que possui uma fábrica de produção de torresmo em Chapecó, SC. Segundo Mark Singleton, presidente da Rudolph, a nova regra foi baseada em argumentos científicos. Santa Catarina é considerada área livre de vacinação contra a febre aftosa, que por aqui se manifestou nos estados de Paraná e Mato Grosso do Sul, em 2005.