segunda-feira, 7 de abril de 2014

Fazendo parte desse refrão



















“O Recife acordou deu bom dia ao povo na rua, pulando de alegria...” A canção que traz mais ou menos esta letra em forma de melodia harmoniosa, se repete há anos e está na mente de muitos, como tantas outras que são cantadas nas ruas, nos encontros de blocos e agremiações carnavalescas, embora ela cite o xaxado e o baião em uns de seus refrãos, agregado ao frevo e maracatu, que juntos e misturados, contagiam multidões, que embalam tantas outras canções, lembrando bem um dos clássicos de Claudionor Germano: “Bela é toda a natureza, belo é tudo que é belo...”, que deram origem a inúmeras cantigas de marcantes referencias e se tornaram hinos e se eternizaram.


Da mesma forma, as festas juninas também tem seus clássicos, como os do Rei do baião, Santana o cantador, Marinês e sua gente, azulão e tantos mais, além dos embalados forrós, sem falar nas quadrilhas matutas e estilizadas com suas alegorias, estandartes e ritmos mais avexados, mostrando as misturas e comparações idênticas com as festas momescas. No tocante aos refrãos dos cânticos modernos de ambas as festanças, parece se juntar passando a incutir letras irreverentes nas mentes dos foliões e forrozeiros mirins, sem nem uma comparação da musicalidade dos tempos idos, que trazemos à lembrança suas maiorias, inteligentes, sadios e belos pra se ouvir e cantar em família nos recordando das marchinhas corsos e forró pé de serra.     

- Do livro "Delira Dantas !!!" - De Marcos Valério de Lira Dantas