Escritor Marcos Dantas numa cabine de um Boing
Por inúmeras vezes neste mundão de meu Deus, tive o
privilégio de cortar os céus indo e voltando em diversas direções em aeronaves
das mais variadas, seguindo voos em companhias concorrentes em aviões de
diversos portes e mais variados modelos, tamanhos e categorias. Logicamente que
continuo a sobrevoar sob os olhares e cuidados do Arquiteto do Universo, que
nos concede inúmeras bênçãos sem medidas nos fazendo ver a imensidão de suas
perfeitas obras, quando se fala em belezas naturais vistas de longe, bem do
alto e além das nuvens.
Lá de cima, vez por outra presencio algumas mudanças
climáticas e comportamentais, no que me refiro ao lindo pôr do sol, na aparição
do anoitecer, chamada de crepúsculo e o raiar de um novo dia. A alvorada, como conhecemos.
Noutra ocasião,
contemplei o céu nublado, depois um imenso temporal com raios reluzentes e
trovões estremecedores. Minutos depois, vi o sol brilhar em pleno ar, no
horário do meio dia, radiando seu brilho no universo.
Voar em meio a um longo e belíssimo final de tarde quando
voltava de mais uma viagem ao Arquipélago de Fernando de Noronha para o Recife,
foi sem sombra de dúvidas a mais incrível paisagem já contemplada por este
editor, naquele voo sereno e agradável.
Eu, bem como toda aquela tripulação, nos deslumbramos com um
espetáculo da mãe natureza em nos presentear com tamanho fenômeno inesquecível,
de forma marcante.
Em uma outra ocasião, quando da primeira vez que viajei para
Balneário de Camboriú, em Santa Catarina, onde fomos em grupo de excursão para
o Congresso dos Gideões Internacional, houve divisão de tripulantes em
companhias diferentes e tivemos motivos de sobras para debatermos sobre os reais
acontecimentos, causos engraçados e curiosos, ocorridos durante o trajeto,
contados por aquela gente cheia de contentamento.
Tendo em vista, pousarmos em
aeroportos distintos, já que meu grupo chegou por Floripa (Florianópolis)
enquanto que o outro, por Navegantes.
Outra vez de volta à Camboriú passando por Brasília, por
motivo de uma conexão forçada por motivos mecânicos, me deparei com uma
inusitada exposição de barcos lanchas e iates de luxo, naquele aeroporto da
capital do Brasil, justamente onde não se tem mar nem rios tão navegáveis
assim.
Certa feita vindo de São Paulo,
embarquei em um voo internacional e tive o privilégio de sentar numa poltrona
da classe “A”, sentindo a imensa diferença de tamanho espaço e conforto, já que
era coberta com couro macio e o atendimento bem diferenciado. VIP.
- Do livro "Delira, Dantas!!!" - De Marcos Valério de Lira Dantas.