Você pode não saber, mas todas aquelas antiquarias guardadas em armários há naos podem valer um bom dinheiro. A norte-americana Roberta Sussman ficou curiosa sobre o quanto um camafeu herdado pela mãe. Logo os especialistas avaliaram a peça, enquadrada em ouro de 14K, entre US$ 3.000 e US$ 4.000.
Roberta, no entanto, não quis vender a peça. É uma reação típica na cabine de avaliações, explica Kathleen Guzman, diretora da agência de leilões Heritage em Nova York.
“A maioria das pessoas vem apenas para se divertir. Se elas descobrem que possuem um item valioso ou histórico, não querem mais participar.” As casas de leilões, por sua vez, usam estas ocasiões como uma forma de divulgação.
Mas não é tão simples assim conseguir um bom dinheiro, as histórias precisam ser comprovadas. Uma bola de beisebol autografa pelo ex-jogador Babe Ruth chegou ao Heritage. O expedidor disse aos especialistas do evento que a bola, assinada em 1927, era de seu avô, e queria que ela tivesse um valor estimado de US$ 5.000.
Infelizmente, não há nenhuma documentação para apoiar a história do estranho.
Antes do leilão, que acontecerá no dia 15 de maio, Heritage fará mais pesquisas sobre o assunto.
Embora casas de leilões esperem por esse tipo de evento, Frank Hettig, diretor de arte contemporânea e moderna da casa, diz que 99% dos casos podem ser decepcionantes. Por exemplo, um cliente chegou com um suposto quadro que deveria valer milhões. Quando exibido, não passava de um pôster.
- De Forbes Brasil
