sexta-feira, 28 de março de 2014

Internado em domicílio




De vez em quando, vinha acontecendo de eu me sentir um interno domiciliar por não poder sair de casa daquela maneira, ao passar momentos de fraquezas e esmorecimento no corpo, daí então, meditava sempre naquela conhecida e incômoda situação e me chateava por carregar uma barriga de tamanho um pouco maior que as do tipo tanquinho, e, dentro dela, ter algo incomum e estranho que fazia produzir tamanho desarranjo ao ingerir guloseimas, gororobas e bugigangas que tinham em suas composições algumas substâncias contidas  nesses alimentos que se tornavam bem nocivos à minha saúde intestinal, desonerando o sistema digestivo de tal modo, que toda ingestão alimentícia me  fazia de algum jeito, sentir o quanto se ia esvaindo em estado um tanto pastoso, porém mais ainda em liquefeito e gasoso. Enquanto isto, notoriamente e visível, dava pra se observar muito bem as diminuições das medidas abdominais a cada evacuada, lógico que, um tanto mal odorosa contendo dejetos não identificados com mau aparência, bem diferenciados das cagâncias normais do que deveria ser. Vendo isto me incomodar, lógico que corri em busca de ajuda médica e me recuperei.  

No entanto, o mais espantoso e marcante ainda, que até então não posso, e nem deveria esquecer, foi uma outra ocasião mais delicada ou absurda, não sei, quando viajava pelo sertão pernambucano e de repente um aperto barrigal me fez disparar a toda, caatinga a dentro, onde bem escondidinho e rodeado de gravetos e galhos secos, me senti aliviado depois do serviço feito no meio do mato. Naquele instante me deparei espantosamente com a imensa obra feita, deixando pra traz tamanha montanha 
Logo em seguida, me veio à mente a tremenda diferença dos estranhos comportamentos desonerativos de outrora, quando olhei pra aquele amontoado de coisa exposta ali e pensei alto cá comigo, dizendo: “Merda, que cagada da bosta. Pense numa obrada!!!”. Internado em domicílio
De vez em quando, vinha acontecendo de eu me sentir um interno domiciliar por não poder sair de casa daquela maneira, ao passar momentos de fraquezas e esmorecimento no corpo, daí então, meditava sempre naquela conhecida e incômoda situação e me chateava por carregar uma barriga de tamanho um pouco maior que as do tipo tanquinho, e, dentro dela, ter algo incomum e estranho que fazia produzir tamanho desarranjo ao ingerir guloseimas, gororobas e bugigangas que tinham em suas composições algumas substâncias contidas  nesses alimentos que se tornavam bem nocivos à minha saúde intestinal, desonerando o sistema digestivo de tal modo, que toda ingestão alimentícia me  fazia de algum jeito, sentir o quanto se ia esvaindo em estado um tanto pastoso, porém mais ainda em liquefeito e gasoso. 

Enquanto isto, notoriamente e visível, dava pra se observar muito bem as diminuições das medidas abdominais a cada evacuada, lógico que, um tanto mal odorosa contendo dejetos não identificados com mau aparência, bem diferenciados das cagâncias normais do que deveria ser. Vendo isto me incomodar, lógico que corri em busca de ajuda médica e me recuperei.  No entanto, o mais espantoso e marcante ainda, que até então não posso, e nem deveria esquecer, foi uma outra ocasião mais delicada ou absurda, não sei, quando viajava pelo sertão pernambucano e de repente um aperto barrigal me fez disparar a toda, caatinga a dentro, onde bem escondidinho e rodeado de gravetos e galhos secos, me senti aliviado depois do serviço feito no meio do mato. Naquele instante me deparei espantosamente com a imensa obra feita, deixando pra traz tamanha montanha excremental. Logo em seguida, me veio à mente a tremenda diferença dos estranhos comportamentos desonerativos de outrora, quando olhei pra aquele amontoado de coisa exposta ali e pensei alto cá comigo, dizendo: “Merda, que cagada da bosta. Pense numa obrada!!!”.  

Por Marcos Valério de Lira Dantas - Do Livro Delira, Dantas !!!