A Força Aérea Brasileira (FAB) pediu ao Ministério da Defesa que o decreto que permite o abate de aeronaves em rotas de narcotráfico seja modificado para permitir que essa ação de defesa aérea possa ser aplicada durante a Copa do Mundo nas sedes da competição.
A mudança faz parte do planejamento do governo brasileiro para a realização do Mundial e está sendo estudada pelo Ministério da Defesa, disse o major brigadeiro do ar Antônio Carlos Egito nesta sexta-feira.
Segundo ele, o pedido da FAB é para que sejam alterados três trechos do decreto presidencial.
Há incisos que "limitam o tiro de detenção", disse Egito. "(O tiro) não pode ser feito em áreas densamente povoadas, ele pressupõe que a aeronave está sendo utilizada em rotas de tráfico de entorpecentes, drogas e afins e a outra limitação é a que especifica que o tiro de detenção deva ser realizado por piloto devidamente capacitado, o que exclui a artilharia antiaérea", listou o brigadeiro.