segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

RECIFE TEM CANTOS MIL ...






O jornal mais antigo em circulação na América Latina, o Diario de Pernambuco foi fundado no dia 7 de novembro de 1825, pelo tipógrafo Antonino José de Miranda Falcão, no Recife.

        Na data da sua fundação o Recife ainda não era a capital da província de Pernambuco (e sim Olinda), o que só veio a acontecer em 15 de fevereiro de 1827.

Diario nasceu na rua Direita, número 267, no bairro de São José, na residência do seu fundador e custava 40 réis e foi criado no formato 24,5 x 19cm, como uma simples folha de anúncios, com avisos de compra e venda de imóveis, objetos, leilões, aluguéis, roubos, perdas e achados, fugas e apreensões de escravos, viagens, além de informar a hora de entrada e saída de embarcações no Porto do Recife.   

           Em 1828, a Tipografia do Diario ou Tipografia Miranda & Companhia mudou-se, indo instalar-se na rua das Flores (hoje Matias de Albuquerque) onde funcionou até 1831.
  Da rua das Flores foi para a rua da Soledade (então chamada de Corredor do Bispo), nº 498 e daí para a casa D1, da rua do Sol, depois para o Pátio da Matriz de Santo AntonioMudou-se ainda para a rua das Cruzes, a rua Duque de Caxias, nº 42 e, em 1903, para o seu endereço mais famoso, um edifício de estilo neoclássico situado na Praça da Independência, conhecida pelo povo pernambucano comoPracinha do Diario, onde permaneceu por 101 anos.
Em julho de 2004, o jornal Diario de Pernambuco mudou sua sede mais uma vez para a rua do Veiga, 600, em Santo Amaro. Problemas de acesso ao centro e dificuldade de estacionamento influenciaram a  decisão de mudar a redação do jornal para o prédio dos Diários Associados em Pernambuco. O antigo prédio do jornal, na Praça da Independência, foi adquirido pelo Governo do Estado de Pernambuco e abrigará umMemorial do Diario, com peças e documentos sobre sua história e acervo do Arquivo Público Estadual Jordão EmerencianoMemorial possibilitará o resgate e a preservação da trajetória do jornal, reunindo em exposição permanente de acesso público, os primeiros números, edições históricas, equipamentos antigos como o primeiro prelo em madeira, de 1825, máquinas de escrever, câmeras e prensas antigas.