A cada nova descoberta da medicina aumenta a consciência de que a saúde corporal está diretamente ligada à correta higiene bucal.
Tanto assim que na maioria dos programas voltados a estimar a expectativa de vida, a frequência da escovação é a segunda pergunta a ser respondida, logo após a data de nascimento. E por se tratar de uma questão tão determinante para a saúde pública, o enfermeiro Marcelo Marinho dedicou-se recentemente a produzir e defender sua monografia baseado em longas pesquisas sobre o tema.
O Blog da Ksl o entrevistou acerca do assunto. A higiene bucal é muito mais do que a limpeza da boca e dos dentes.
Ter higiene oral é um gesto de saúde que reduz a entrada de bactérias no organismo.
Os estudos científicos demonstram uma associação entre doença periodontal e patologias sistêmicas como diabetes, doenças cardiovasculares, infecções respiratórias, partos prematuros e outras.
O Brasil passa por um processo de envelhecimento populacional, e se a vida média da população aumenta, mais importante torna-se o conceito de qualidade de vida. E a saúde bucal tem um papel relevante nesse contexto.
Ter uma saúde bucal comprometida é algo que afeta diretamente o nível nutricional de um indivíduo, o seu bem estar-estar físico e mental, e também diminui o prazer de uma vida social ativa. Todos nós devemos ter cuidado quando se trata de higiene bucal.
No entanto, alguns casos merecem atenção especial, tais como idosos, crianças, pacientes psiquiátricos, pacientes com necessidades especiais e gestantes – uma vez que a higiene bucal ineficiente pode levar ao parto prematuro e ao nascimento com baixo peso. Toda pessoa, enfim, que apresente algum déficit no autocuidado, independente do motivo que a leve a isso, deve receber uma atenção maior em relação a este aspecto.
Por Marcelo Marinho