Conta-se que um jovem, recém-casado, ficou curioso, ao perceber a forma com que a sua esposa preparava peixe para fritar: cortava a cabeça (bem cortada) e o rabo, até quase o meio do peixe. Indagou-lhe o porquê daquilo, ao que ela respondeu:
"-Mamãe sempre fez assim e eu aprendi com ela...
Naturalmente, deve ser a melhor maneira."
E assim, sempre que a esposa ia fritar peixe, procedia daquela forma.
Afinal, quem era ele pra contestar os dotes culinários da sogra?!
Num dia de domingo (os filhos sempre costumam papar a boia das mães ou sogras aos domingos), estando eles na casa da mãe dela, coincidiu de observar a sogra preparando peixes para fritar.
Viu que ela não cortava tanto como a sua esposa... que dissera ter aprendido com ela e, imediatamente, questionou.
A sogra riu e lhe respondeu:
'- Meu filho, eu sempre cortava o peixe daquela maneira porque a minha frigideira era pequena... só isso.
Esta é boa reflexão sobre a eterna repetição das coisas, dos procedimentos, das formas de realização, sem questionamentos:
" Sempre fizemos assim!
Para que mudar?"