O ano era 416 antes do nascimento de Cristo. O filósofo
Diógenes estava em Atenas. Ele caminhava pelas ruas da
cidade, levando uma lanterna, em plena luz do dia. Qual o
motivo? Ele encostava a lanterna junto ao rosto das pessoas,
dizendo: "eu estou procurando por um homem honrado". Ele
nunca o encontrou.
E hoje, seria diferente? O filósofo poderia dizer que
encontrou o homem que tanto buscava? Poderia, finalmente,
apagar a sua lanterna? Poderia olhar para nós, cristãos,
filhos de Deus, e reconhecer uma vida transformada, capaz de
demonstrar, por suas atitudes, um caráter verdadeiramente
honrado?
Quando abrimos o coração para Cristo, precisamos deixar que
Ele assuma o controle de nossas ações. Devemos brilhar e
glorificar o nome de Deus. Devemos ser diferentes das
pessoas que não têm um compromisso com o Senhor. É
necessário que sejamos reconhecidos, com lanterna ou sem
lanterna, como alguém que caminha com o propósito de honrar
e dignificar o nome do Senhor.
Pode Deus dizer para nós: encontrei um filho obediente,
fiel, sincero, amoroso? Pode Ele observar-nos lendo a
Bíblia? Tem Ele prazer em ver que estamos sempre em oração,
colocando nossa vida, nossos anseios, nossas dúvidas, nossas
decisões -- por mais simples que sejam -- em Seu altar?
E os nossos amigos, precisam acender uma lanterna para
enxergar alguma coisa honrada em nós? Ou, como a mulher de
nosso versículo inicial, testificam que somos
verdadeiramente "santos do Senhor"?
Sua vida ainda precisa de uma lanterna?
"E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este
que sempre passa por nós é um santo homem de Deus" (2 Reis
4:9).