sábado, 6 de agosto de 2011

Setor moveleiro está em plena expansão na Paraíba









Na Paraíba, as fábricas aproveitam o bom momento da construção civil para produzir mais e aumentar as vendas. O setor de moveleiro está em plena expansão, com móveis planejados para todos os tipos de casa. É o caso de uma indústria de Bayeux, município vizinho da capital João Pessoa. A empresa de Adeilton Pereira aproveitou o bom momento da construção civil. “A gente tem obtido um crescimento na ordem de 30% a 40% ao ano, nos últimos três anos. Realmente é um crescimento muito significativo, tendo em vista o crescimento econômico nacional”, diz.


O mercado imobiliário cresceu quase 200% nos últimos três anos. As belezas de João Pessoa atraem os estrangeiros, que hoje compram 10% dos imóveis novos da cidade. O crescimento do mercado imobiliário, com a construção de muitos prédios, impulsionou o setor moveleiro. O estado tem 500 fábricas de móveis que empregam 7 mil trabalhadores. Só em João Pessoa e nas cidades da região metropolitana, existem 180 empresas que estão cada vez mais fortes. Para alcançar esse resultado, a empresa de Pereira contou com a ajuda do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Ela é uma das 30 participantes do projeto Indústria Moveleira, que ajuda melhorar a qualidade e o desempenho das empresas. “Através de ações de capacitação, consultoria, ações de mercado. Para que dessa forma elas possam se manter no mercado de maneira sustentável e mais produtiva”, diz Elianete Alves de Paiva, do Sebrae.


As ações do Sebrae fizeram Pereira inovar. A fábrica produz ambientes comerciais e residenciais completos com um diferencial que conquistou o mercado: uniu a agilidade da indústria com a exclusividade das peças feitas em marcenaria. “Queremos ganhar em produtividade, queremos ganhar em volume, mas não queremos perder a arte milenar de fazer a peça única: a marcenaria. De fazer um móvel exclusivo”, diz Pereira, citando um modelo de móvel redondo que, segundo ele, a indústria antes não conseguiria fazer.

Do PEGN