Uma pesquisa feita no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) resultou numa folha artificial que é dez vezes mais eficiente na fotossíntese do que uma folha natural.
A apresentação ocorreu no dia 27 de março, durante o 241º Encontro Nacional da Sociedade Americana de Química.
O responsável pela pesquisa, Dr. Daniel Nocera, diz que a folha é uma célula solar avançada em forma de uma carta de baralho, só que mais fina. Ela faz o mesmo processo de fotossíntese das plantas – aquilo de converter luz do sol em energia e água, que você aprendeu nas aulas de biologia.
A “folha” é feita de silício, compostos eletrônicos e catalisadores (substâncias que aceleram as reações químicas). Se você colocar uma dessas folhas num galão de água em um lugar com luz, teria eletricidade o bastante para uma casa de um país em desenvolvimento por um dia inteiro.
Anos atrás já existiu um projeto de “folha artificial”, só que era muito caro por utilizar materiais raros e que não rendiam tanta energia. Porém a folha artificial do Dr. Nocera é “da boa”: utiliza materiais baratos e pode operar por, pelo menos, 45 horas sem ter queda na atividade.
Os números são alcançados por conta dos catalisadores de níquel e cobalto que quebram a água em hidrogênio e oxigênio de forma mais eficiente – mais até do que as folhas naturais.