Brasil é o terceiro no ranking mundial de beleza e estética. Há muitas opções para quem quer investir nesse filão. O setor cresce e atrai novos empreendedores.
Cada vez mais empresas aderem ao sistema de franchising para expandir os negócios. O setor cresce e atrai novos empreendedores.
Você pode escolher: franquia de estética com uma depilação diferente ou franquia de roupas e acessórios femininos. As duas foram criadas nos últimos quatro anos e não param de crescer.
O empresário Fernando Giffone abriu uma franquia de uma loja de acessórios e roupas femininas em 2008. Hoje são 20 lojas pelo país: “Nos últimos dez anos temos crescimento muito acima do PIB brasileiro e mesmo do PIB chinês. Crescemos sempre”.
A aposta é vender moda carioca. São camisas, vestidos, camisetas, shorts em estilo despojado e versátil. “Temos uma equipe de estilistas que viajam três, quatro vezes por ano para Europa, Estados Unidos, Ásia. Pesquisam sites, revistas”, aponta o franqueador Fernando Giffone.
O investimento é de R$ 200 mil. O dinheiro paga a taxa de franquia, a reforma do local e o capital de giro. O faturamento médio de uma loja é de R$ 100 mil por mês, com lucro de 10% a 15%.
“Temos dez anos de experiência. Nunca fechamos uma loja. Costumamos dizer que não garantimos o sucesso, mas oferecemos condições para”, diz o franqueador Fernando Giffone.
O franqueado Enzo Compatângelo montou a loja em setembro de 2008. Foi a primeira da marca em São Paulo. Ele viu na novidade uma chance de lucrar mais: “Optamos por algo que não existia dentro do conceito de franquia. Por outro lado, nos dá uma segurança do ponto de vista de procedimentos, métricas e todo o know-how que o franqueador, ao longo dos anos, desenvolveu”.
Nesse negócio, 20% dos clientes respondem por 80% do faturamento. Isso significa que o sucesso da loja depende de saber atrair e manter esses clientes, que compram quase toda semana. São pessoas que querem encontrar uma loja diferente toda vez que passam em frente à vitrine. E encontram.
Segundo o franqueador, os clientes Vips são os que mais indicam. A marca quer crescer em todo o Brasil. A meta é abrir 15 novas lojas por ano.
“Gosto de vir de 15 em 15 dias porque sempre tem novidades. Sempre compro umas pecinhas, não tem como”, comenta a cliente Vanessa Lopes.
O empresário Danny Kabiljo apostou em outro segmento que está em alta: a estética. Ele abriu uma franquia de depilação. O trabalho é feito com uma máquina importada que emite ondas de luz. É a fotodepilação.
“É a eliminação dos pelos através do calor da luz”, explica o empresário Danny Kabiljo.
A vantagem do processo é que a depilação é mais duradoura. Em média, o cliente faz de seis a oito sessões. Depois, basta uma manutenção anual. A fotodepilação custa R$ 55 a sessão, por área de corpo.
“Nosso preço é em torno de 70% a 80% inferior aos preços praticados em processos similares”, diz o empresário Danny Kabiljo.
Em seis meses, a empresa fechou 60 contratos de franquia e espera abrir mais 200 lojas até o final do ano. O investimento no negócio é de R$ 85 mil. Inclui taxa de franquia, montagem da loja, equipamento para depilar e treinamento. A empresa cobra valor fixo de R$ 1,1 mil por mês de royalties. O faturamento de uma unidade varia de R$ 20 mil a R$ 25 mil por mês.
“Você trabalha com um imóvel de 30 metros quadrados, 100% de serviço. As despesas fixas são baixas. Com isso, você diminui muito seu risco”, aponta o empresário Danny Kabiljo.
Quanto mais a loja estiver próxima de seu público-alvo, melhor. Uma franquia fica em um shopping Center de São Paulo, ao lado de uma clínica de massagens e de um salão de beleza.
A franqueada Luciana Klefens abriu o negócio em dezembro de 2009: “Estou satisfeita, com lucro. Está em um crescente. Já estou pensando em abrir outras unidades”.
Hoje, a franquia atende a 14 clientes por dia. A maioria é de mulheres. Thais Sampaio foi atraída pelo custo-benefício: “Primeiro, por se indolor. Já sofri bastante com cera, já fiz tratamento a laser. E por ser acessível”.
“Hoje, o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de beleza e estética. Perde apenas para Estados Unidos e Japão. O Brasil é gigante. O potencial desse mercado é muito grande e não para de crescer”, destaca o empresário Danny Kabiljo.
Do PEGN